A ação prevê melhorar o acesso, a cobertura e a qualidade da atenção à saúde materna, principalmente às gestantes de risco. Entre as medidas estabelecidas pelo novo sistema estão a prevenção à mortalidade e o auxílio financeiro de 50 reais para o deslocamento para as consultas do pré-natal e local do parto. À medida, que faz parte da Rede Cegonha, foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha explica como vai ser o monitoramento dessas mulheres.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, "essa Medida provisória estabelece que toda unidade de saúde o seu diretor técnico, ou seja, o nível mais elevado dessa unidade vai ter que presidir uma comissão que vai registrar o atendimento de todas as gestantes de alto risco que passam pelo hospital, pela unidade de saúde. Vai registrar também o que vai ser feito com essa gestante? qual é o tipo de atendimento? Se tiver transferência para outro serviço onde que está programado isso. Para que as secretarias municipais, secretarias estaduais e o próprio Ministério da Saúde possa acompanhar on line o dia-a-dia do que está sendo feito em relação a gestante de alto risco".
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explica ainda como vai funcionar o repasse do auxilio de 50 reais para o deslocamento das gestantes para as consultas do pré-natal e local do parto,"serão duas parcelas a primeira paga exatamente para quem foi procurar o pré-natal antes dos três meses, fez as consultas recomendadas, receberá antes da trigésima segunda semana de gestação. E a segunda parcela depois da trigésima segunda semana de gestação exatamente para ajudar o deslocamento para a maternidade se for necessário".
Para receber os benefícios, os municípios têm que cadastrar as gestantes no Sistema Nacional de Cadastro da Gestante. O sistema vai permitir repassar à Caixa Econômica Federal, dados das mães aptas à receber o auxílio financeiro. (Agência Rádio)