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Procurado da Justiça do Tocantins é Preso em Acampamento no Pará

Data do post: 23/11/2012 15:06:50 - Visualizações: (1480)

Policiais civis da Delegacia de Conflitos Agrários (DECA) deram cumprimento, nesta quinta-feira (22), em Marabá, sudeste do Pará, ao mandado de prisão preventiva contra Ailton dos Santos, líder de um acampamento na cidade de Piçarra.

Foto Folha do Bico      Ele é acusado também da autoria de crime de homicídio em Araguatins no ano de 2004. A prisão foi cumprida no momento em que o acusado chegava a Marabá.

            Ailton, que já atuou como líder de movimentos sociais, permaneceu por dois anos no acampamento Alto Bonito, na fazenda Espírito Santo, pertencente ao Grupo Agropecuário Santa Bárbara, em Xinguara, sul do Pará. Atualmente, ele atuava como líder do assentamento agrícola Nova Vida, em Piçarra, próximo à fazenda Vale das Castanhas.

            Segundo o delegado responsável pela operação policial, Victor Leal, titular da DECA, Ailton é alvo de denúncias da autoria de disparos de arma de fogo. Ele começou a ser investigado a partir dos relatos. Durante as investigações, a equipe da DECA apurou que contra ele havia um mandado de prisão preventiva em função de um homicídio triplamente qualificado. O crime ocorreu no ano de 2004, como resultado de uma discussão por causa de bebida alcoólica.

            “Ele acabou por golpear a vítima, Lázaro Aquino de Abreu, com um facão, quase decapitando a mão da vítima”, explicou o delegado. Após o crime, o acusado fugiu de Araguatins. O mandado de prisão contra Ailton foi expedido pela juíza, Nely Alves da Cruz, titular da Comarca de Araguatins.

            “Ailton constantemente participava de atos públicos e audiências, com total sentimento de impunidade. Ele já tinha sido preso no Pará. Em 2010, ele acabou por trocar tiros com policiais civis das Decas de Marabá e de Redenção, e da equipe da Diretoria de Polícia do Interior”, explica.

            Ailton será recambiado para Araguatins, onde, segundo denúncia do Ministério Público, o acusado irá a júri popular. “É importante ressaltar que a grande maioria dos integrantes dos movimentos sociais realmente precisa de terra para sobreviver, porém há infelizmente alguns transgressores que se infiltram nos movimentos sociais, travestidos de clientes da reforma agrária”, concluiu o delegado Victor Leal. 

Correio do Tocantins

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