Pedagogia do Campo com Habilitação em Música e Artes, será o novo curso da UFT em Tocantinópolis.
Pelo andar a carruagem, a UFT de Tocantinópolis está com os dias contados, se depender da atual gestão do campus. Movido por um particularismo individualista, a gestão convenceu a reitoria e o MEC a implantar um novo curso, a saber;
Pedagogia do Campo com Habilitação em musica e artes. Qualquer cidadão minimamente esclarecido sabe muito bem que o homem do campo quer sim estudar e se qualificar, mas a pergunta é, quem do campo quer fazer um curso de pedagogia com habilitação em artes?
Depois da nova gestão da UFT as coisas estão indo pro buraco, somente nos últimos 3 ou 4 meses se encaminharam quatro transferências e pelo que se fala mais três estão a caminho, sem que a administração, que vive nas estrada, se posicione de forma clara quanto a esta questão. O discurso medíocre de relação com movimentos sociais que esta afundando aquilo que as duras penas foi reformado/construído e viabilizado nos últimos 10 anos. Corre a boca pequena que a pro reitora de graduação esta fazendo gestão pra levar o curso de ciências sociais pra porto nacional, pois lá o curso teria melhores condições de se estabelecer. Balela, todos que tem olhos sabem que a maioria dos professores de porto moram em palmas, vão lá apenas pra dar umas meras aulas. aliás sempre achei que Porto e Miracema deviam ser incorporados em palmas, haja vista que os alunos do curso de serviço social de Miracema se obrigam a ir pra Palmas nos estágios, face a falta de vagas e locais pra sua viabilização.
Se na política, uma relação de compadrio e subserviência não produz bons frutos á sociedade, na educação muito menos. E é só isso que temos visto na gestão da UFT de Tocantinópolis. Não é o desejo da comunidade e sim de um grupo, se é que se pode considerar como tal. o fato é que se avizinha uma agonia do campus e não vejo o movimento estudantil, que vive de lembranças do passado, tomar posição em relação isso. É uma pena e talvez isso me motive mais ainda a procurar outras paragens onde pessoas menos escrotas não se locupletem da coisa publica em beneficio próprio.
Por Eliseu Riscarolli