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Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense Retratou o Pará no Sambódromo do Rio

Data do post: 12/02/2013 13:28:43 - Visualizações: (840)

Dos ícones clássicos como o mercado Ver-o-Peso e o Theatro da Paz até a música hit do Estado, o tecnobrega.

Foto: Marlene Bergamo/Folhapress         A escola trouxe alegorias e fantasias criativas e bem acabadas, mas deve ser penalizada no julgamento por um princípio de incêndio no carro do mercado e por pequenos buracos que se abriram à frente de dois carros.

            Alguns componentes do carro passaram mal por causa da fumaça e tiveram de ser removidos de maca ao fim do desfile. Com novos carnavalescos (Mário Monteiro, Kaká Monteiro e Cahe Rodrigues), a Imperatriz apostou num enredo clássico e já visto na Sapucaí. Mas abordou novos elementos. Gaby Amarantos, atualmente a cantora mais conhecida do Pará, desfilou no carro sobre o ritmo musical que ajudou a consagrar.

            Veja as fotos do Desfile Clicando Aqui!

            No carro do teatro, mais paraenses ilustres: a cantora Leila Pinheiro e a atriz Rosamaria Murtinho, ambas nascidas no Pará. Já a cantora Fafá de Belém desfilou sobre o tripé que serviu de apoio à comissão de frente, agitando a bandeira do Estado.

Foto: Marlene Bergamo/Folhapress            A comissão de frente, aliás, talvez tenha sido o melhor momento da escola. De uma floresta cenográfica decorada sobre o tripé, desprendiam-se bailarinos vestidos com os mesmos elementos da cenografia usada na alegoria.

            Após passos de dança, flores abriam-se de suas cabeças. O efeito foi bastante aplaudido no carros. Econômica em efeitos especiais –exceto pelo telão de LED do carro do tecnobrega, a Imperatriz abusou dos cheiros regionais.

            O abre-alas, que representava uma floresta (primeiro toda em metal prateado e, depois, numa segundo carro acoplado, num visual tradicional com bichos e folhagens), exalava cheiro de patchuli. Já do carro do Ver-o-Peso vários odores se misturavam, mas o mais forte era de tucupi _tempero e caldo extraído da raiz da mandioca brava e muito usado na culinária paraense.

O fim do desfile emocionou com uma procissão que remetia ao Círio de Nazaré. No último carro, surgia uma imagem de Nossa Senhora. “Temos obrigação de fazer um bom desfile”, disse Wagner Araújo, diretor de Carnaval da escola.

Fonte: Boainformacao.com.br

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