Eles se intitulam a "Gangue do Mister M", que vem aterrorizando as vilas Matilde e Antonio Pereira em Tocantinópolis.
Em sua maioria menores de idade, garotos que variam entre 14 a 18 anos vem realizando roubos repetidamente para trocar por drogas. Um deles, considerado o líder da gangue é o menor de todos e tem apenas 14 anos de idade, por ser muito pequeno, consegue entrar em brechas que ninguém poderia imaginar e assim roubam o que encontrar na frente para saciar a sede por drogas.
Na noite da ultima terça-feira (26), os delinqüentes se aproveitaram da ocasião em que uma professora estava viajando para a cidade de Araguaína, e invadiram sua casa que fica localizada na Rua "H", e através de uma frágil janela veneziana que eles arrebentaram, puseram o pequeno M.D.G.O, através de um minúsculo buraco, para adentrar na residência no intuito de roubar. A gangue só não contava que no momento em que eles agiam, a proprietária chegou de viagem com a família e surpreendeu os ladrões, que as pressas fugiram para um quintal vizinho. O interior da residência foi todo revirado, inclusive o menor já teria separado um notebook que estava em cima de um sofá para ser levado. Guarda Roupas, colchões, tudo foi revirado pelo pequeno infrator que procurava por dinheiro, deixando a casa em um verdadeiro caos com roupas e utensílios domésticos espalhados por todos os lados.
A polícia militar foi acionada, e quando chegaram no local e viram o tipo de ação, imediatamente foram em busca dos delinqüentes, onde encontrou os membros da gangue ainda juntos em uma residência situada na Rua do Pau do Meio na Vila Antonio Pereira. Foram levados para a Delegacia Regional, três maiores de 18 anos, sendo estes Michael Paulo Santiago da Silva, 18 anos, Laisa Vieira da Silva também de 18 anos, Lucas Pereira Santana de 19 anos, além do menor da inicial "G", e o mais novo e considerado o líder de todos, M.D.G.O de 14 anos. No momento da abordagem, a mãe de Michael, dona da casa onde os menores estavam passou mau e teve que ser levada até o hospital municipal para receber atendimento.
M.D.G.O, apesar de ser o menor e mais novo, é respeitado entre os demais integrantes da tal gangue, que foi batizada como "Mister M", justamente em consideração a primeira letra de seu nome "M".
O menor já está em sua terceira visita forçada á delegacia. Desde o ano passado que este vem dando trabalho para os pais e principalmente para a polícia e moradores daquele setor. Os pais do pequeno Bad-boy que são divorciados, já praticamente desistiram de tentar corrigir o filho, que já morou com o pai, mas, pouco dias depois foi devolvido a mãe, pois o mesmo aproveitou-se de uma viagem do seu genitor e vendeu a maioria dos eletrodomésticos da casa para comprar drogas e consumir com seus auxiliares. Logo após ter voltado a morar com a mãe, M.D. que já é viciado, pegou o botijão de gás da própria casa e roubou para também vender. Na prisão que aconteceu na ultima terça-feira (26), mesmo já tendo se passado muitos dias do roubo do botijão de gás, os policiais militares conseguiram recuperar o utensílio que havia sido vendido a um senhor de pré-nome Rangel, comerciante da Vila Antonio Pereira, que por causa disso também foi levado até a delegacia para prestar esclarecimentos ao Delegado Dr. Rommel Rubens Costa Rabelo.
Todos os detidos pela polícia militar foram liberados, os três maiores de idade por não terem sido presos em flagrante e os menores por não ter um local para prender menores.
Segundo os conselheiros tutelares, a sorte do pequeno M.D.G.O será decidida em uma audiência que acontecerá no próximo mês de Maio, quando o juiz da infância e adolescência decidirá o destino do menor que poderá ser encaminhado para uma das sete instituições de correção socioeducativas que existem no Tocantins. A Secretaria de Assistência Social do município já interveio na tentativa de corrigir o menor, através de visitas do psicólogo á residência do mesmo, mas, até agora não teve resultado, pois o pequeno não quer falar com o profissional quando este chega em sua residência. Para os pais, a audiência com o juiz e a possível internação do filho, é a única e ultima esperança que eles têm, pois estes não sabem mais o que fazer quanto as travessuras da criança.