Em Gurupi, Pai é Morto por Traficante que Cobrava Dívida do Filho
Data do post: 11/01/2012 13:49:14 - Visualizações: (1806)
O operador de máquinas Luciano Vieira da Silva, de 47 anos, foi assassinado com um tiro à queima roupa na porta da casa dele, em Gurupi, no Sul do Estado, a 243 km de Palmas, na madrugada de ontem (10).
Ele estaria tentando expulsar um suposto traficante de drogas, que negociava a venda de entorpecentes a seu filho de 16 anos.
Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, com base em depoimento de familiares da vítima, essa não seria a única tentativa de Luciano de evitar que traficantes de drogas freqüentassem as proximidades de sua casa, localizada na Avenida Amapá, no setor Leste, ponto considerado pela PM como a "cracolândia" de Gurupi.
O crime teria ocorrido porque durante a cobrança da suposta dívida de drogas houve uma discussão e o pai com uma haste de madeira na mão tentou afugentar Jorge Maicon Mendes, de 23 anos, auxiliar de serviços gerais. Como o jovem estava armado com um revólver calibre 38, teria reagido e disparado duas vezes em direção da vítima. Um dos tiros acertou o coração e o pai do menor morreu na hora. Luciano será enterrado hoje, às 9 horas, no Cemitério Novo. Ele era separado da esposa e deixa três filhos e dois netos.
PRISÃO
Por volta das 16 horas do mesmo dia do crime a Polícia Civil, por intermédio dos agentes da DEIC Núcleo Sul, coordenados pelo delegado Rafael Falcão, em apoio ao 4º DP de Gurupi, prendeu em flagrante, Jeorge Maycon Mendes Rodrigues, pelo crime de homicídio praticado contra Luciano Vieira da Silva. No momento da prisão, Maycon estava escondido na casa de seu comparsa, William Santos Sousa, vulgo Cupim, no Setor Bela Vista daquela cidade.
Em poder de Maycon ainda foram apreendidas três munições intactas de calibre 38, que são do mesmo tipo utilizado para ceifar a vida da vítima.
Ambos os acusados foram presos em flagrante e foram recolhidos a Casa de Prisão Provisória- CPP de Gurupi.
O crime que chocou os moradores da cidade em razão da crueldade e audácia foi solucionado e teve seus autores presos em menos de 24 horas.
Ascom/SSPTO