Morreu nesta ultima sexta-feira (1º), em Araguaína o médico Tocantinopolino, Raimundo Gomes Marinho, irmão do também ex-prefeito de Tocantinópolis Ribamar Marinho.
Raimundo foi o terceiro prefeito da cidade de Araguaína, tendo cumprido mandato entre 1970 e 1973.
O Médico estava com 80 anos de idade e estava internado há 40 dias no Hospital Maternidade Dom Orione com diversos problemas de saúde. Segundo uma das filhas de Marinho, Núbia Costa Marinho, o ex-prefeito será sepultado hoje em horário a ser divulgado.
O corpo está sendo velado na residência da família, na Rua 1º de Janeiro, próxima à Praça da Bandeira. Raimundo Gomes Marinho morava em Araguaína há mais de 40 anos e foi o primeiro médico a residir na cidade. Em sua gestão como prefeito foi construído o prédio que é a atual sede da prefeitura, denominado de Palácio Tancredo Neves. Além disso, em seu mandato foi criada a bandeira do município, através da Lei 115 de 10 de maio de 1970, projeto de autoria do então vereador Jacques Silva. O desenho da bandeira foi apresentado pelo prefeito Raimundo Gomes Marinho e João Raimundo Costa, sendo os autores o então deputado federal Siqueira Campos e o deputado estadual Darcy Marinho. Diabético há mais de 30 anos, Raimundo Marinho também sofria com problemas renais e por isso passava constantemente por hemodiálise. Apesar dos problemas de saúde terem se agravado nos últimos dias, sua filha Núbia informou que Marinho estava consciente e ontem, por volta das 13 horas sofreu uma parada cardíaca e faleceu. Raimundo Marinho nasceu em Tocantinópolis e era filho do ex-deputado estadual Darcy Marinho. Ele era casado com Arlete Costa Marinho, com quem teve os filhos Núbia, André Luis, João Martins e Rejane Costa Marinho, esta última já falecida.
Nota
Segundo o governador Siqueira Campos (PSDB), em nota de pesar emitida ontem, Raimundo Gomes Marinho era "um dos grandes exemplos de homem público e uma das figuras mais importantes desse Estado". De acordo com Siqueira, Raimundo Marinho e seu pai Darcy, foram deputados estaduais e "ajudaram a conscientizar e organizar o povo do então norte de Goiás para a conquista da autonomia e criação do Tocantins". O governador se solidarizou com a família e destacou prestar "justas homenagens a este cidadão que honrou seu papel na vida pública".
Alvaro Vallim/JT com Foto de Araguaína Noticias