Cada produtor pôde vender seus produtos no valor de até R$ 4.500 (quatro mil e quinhentos reais). Como o projeto foi um sucesso e despertou o interesse de mais produtores da região, o prefeito resolveu arregaçar as mangas e correu atrás de mais recursos conseguindo um valor três vezes maior do que o conseguido no ano anterior.
Sendo assim, de 17 produtores, o programa irá poder comprar de 82 produtores, já que o volume de recursos conseguidos por Kleibson chegou a R$ 341 mil, e com esse montante o projeto deverá negociar cerca de 120 mil kg de alimentos.
Todos os produtos serão doados para entidades municipais, e dentre as selecionadas está à Escola Estadual José Feliciano, as Escolas Municipais tanto da Zona Urbana como da Zona Rural do Município de Santa Terezinha, a Associação da Assembléia Madureira, a AJEST que é uma associação local que trabalha com esportes, e a APAE da cidade vizinha de Nazaré.
A reunião para explicar aos produtores como funciona o programa aconteceu no dia 12 de janeiro no centro de Convivência Social em Santa Terezinha, onde o secretário de Agricultura, Produção e Comercialização do município Raimundo Borges da Silva e a Engenheira Assessora Técnica e Coordenadora de Aquisição de Alimentos do município, juntamente com o prefeito, explicaram as regras de como funciona o programa.
SAIBA MAIS SOBRE O PROGRAMA
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é considerado como uma das principais ações estruturantes do Programa Fome Zero. Constitui-se em mecanismo complementar ao Programa Nacional de Agricultura Familiar (PRONAF) de apoio à comercialização dos produtos alimentícios da agricultura familiar, no qual o governo adquire alimentos dos agricultores familiares e doa parte dele para pessoas em risco alimentar.
A implementação do PAA revela, de forma inédita, a presença do Estado na comercialização da pequena produção familiar. O Programa de Aquisição de Alimentos foi instituído pela Lei 10.696, de 02/07/2003, regulamentada pelo decreto nº5873 de 15/08/2006.
Tem como finalidade o incentivo à produção agropecuária e a sustentação de preços, adquirindo alimentos produzidos por produtores familiares enquadrados nos Grupos A ao E do PRONAF, agroextrativistas, quilombolas, famílias atingidas por barragens e pescadores artesanais.