Foi nessa operação que o agiota Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan, ficou conhecido. Ele foi preso acusado de receber mais de R$ 1 milhão de forma irregular da prefeitura.
Com a queda de Boca Quente, vários vereadores se sucederam no comando do município. Uma intensa briga nos bastidores também foi travada. Aquele conhecido deputado “conspirador” está no meio dela – ora de um lado, ora do outro.
No início do ano, o Tribunal de Justiça decidiu que a vereadora Evaires Martins do Vale, a Eva Caju (PMDB), é quem deveria ocupar o cargo, tirando do posto o então prefeito Eldemi Aguiar, do PRTB (reveja).
Dias após a posse de Eva Caju, Eldemi conseguiu retornar novamente ao comando do município. Foi tempo suficiente para ele pegar um extrato da conta da prefeitura.
O documento mostra que a peemedebista começou sua gestão metendo os pés pelas mãos – várias categorias de servidores estão com salários atrasados. Sacou na boca do caixa nada menos que R$ 291,4 mil – R$ 261,7 mil do Banco Brasil e R$ 29,7 mil do Bradesco.
Este é um tipo de crime que já levou para a cadeia vários prefeitos no Maranhão. Recentemente a presidente Dilma Roussef editou uma lei proibindo esses saques. Existem determinações parecidas do TCU, TCE e da própria direção dos bancos.
Veja o documento comprovando o saque na boca do caixa: