De acordo com comandante da 5ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), major Márcio Miranda, por volta das 5 horas desta quinta-feira, 9, mais quatro homens chegaram à residência, pegaram a família e a levaram para um matagal próximo a Aguiarnópolis, onde é possível sinal de celular para manter contanto e cumprir ordens dos demais assaltantes.
Ainda conforme o major, dois homens permaneceram na casa com o funcionário e, por volta das 7 horas, seguiram em direção ao Basa em uma Hilux de propriedade dele.
Na agência do Basa, o funcionário, orientado por um dos assaltantes, entrou, comunicou o assalto e informou que a família estava sequestrada e que poderia ser executada se alguém ligasse para a polícia.
“Os assaltantes mandaram o funcionário pegar as armas dos guardas, para que pudessem entrar na agência. Depois de seguir todas as instruções, o funcionário saiu e avisou aos assaltantes”, ressaltou o major.
Conforme o major da PM, um dos assaltantes entrou na agência, retirou todo o dinheiro dos caixas eletrônicos e do cofre e alertou para que não avisassem a policia para evitar que a família fosse morta. O banco não divulgou a quantia roubada.
Conforme o major, depois de uma hora e meia, a família do funcionário foi liberada e a polícia avisada. "Cinco dos homens estavam encapuzados e funcionário contou a polícia que está disposto a fazer o retrato falado do que não usava capuz", disse.
Polícia Civil
O delegado Rommel Rubens Costa Rabelo, que está à frente das investigações, informou que os assaltantes continuam foragidos, até o momento não tem pistas deles e que não é conhecido com qual tipo de veículo eles conseguiram fugir.
Quanto à possibilidade de fazer o retrato falado de um dos assaltantes, o delegado afirmou que primeiro será realizado um reconhecimento fotográfico no banco de dados de quadrilhas que atuam na região e, caso não seja reconhecido o acusado, há possibilidade de confeccionar o retrato.
Raimunda Carvalho/Portal CT