O pedido foi feito pela Defensoria Pública e Ministério Público. O afastamento ocorreu devido aos indício da prática de maus-tratos e abuso de poder dos agentes sobre os presos feitos através de denúnicas. Átila Ferreira que respondia pela Casa de Prisão Provisória de Palmas, assumiu o cargo de diretor. Os demais têm 30 dias para se afastarem das atividades na cadeia local.
A pedido da Defensoria Pública do Tocantins e do Ministério Público, a justiça afastou o diretor e nove agentes penitenciários da Casa de Prisão Provisória de Paraíso. A notificação para o afastamento aconteceu na quarta-feira, 15, devido ao indício da prática de maus-tratos e abuso de poder dos agentes sobre os presos. Conforme denúncia dos detentos, no último dia 2 de janeiro, durante a realização de uma operação “pente fino” para verificar a existência de armas, drogas e outros materiais proibidos nas cadeias, teriam ocorrido agressões.
O defensor público Júlio César Cavalcanti Elihimas, o promotor de justiça de Paraíso, Glaydon José de Freitas; a promotora da Infância, Maria Cotinha, e representantes da Secretaria de Segurança Pública do Estado foram até a Casa de Prisão Provisória para entregar a ordem judicial e afastar os denunciados.
De imediato, foi afastado o diretor, sendo empossado no cargo, em caráter excepcional, Átila Ferreira, que respondia pela Casa de Prisão Provisória de Palmas, bem como três Agentes. Os demais têm 30 dias para se afastarem das atividades na Cadeia Local.
A situação na Unidade Prisional de Paraíso é crítica. Com capacidade para 36 detentos, a Casa de Prisão Provisória de Paraíso conta atualmente com 93 presos. (Assessoria)