Ele foi condenado a 14 anos de prisão, por homicídio qualificado por motivo fútil, inicialmente em regime fechado, pela morte do bancário Jales Arruda Ribeiro, à época com 20 anos.
O júri popular, composto por sete membros e que durou nove horas, foi presidido pela juíza de direito Aline Marinho Bailão Iglesias.
O bancário foi morto com um tiro. Ele estava em uma caminhonete C-10, cabine dupla, e retornava de uma festa em Aparecida do Rio Negro na companhia de amigos, dentre eles o condenado.
Dias poderá recorrer em liberdade tendo o prazo de dez dias para entrar com recurso, informou o Fórum de Novo Acordo. Para a família, há o temor de que o condenado fuja. "Ele já fugiu outras vezes e quem garante que não o fará de novo?", questionou o professor Janes Arruda Ribeiro, irmão de Jales, acrescentando que a família acredita na Justiça, porque foi grande a batalha para que o julgamento ocorresse.
Após o crime, em 1983, Dias fugiu e foi preso em Rondônia, cerca de 15 anos depois. Após isso, conseguiu na Justiça diversos habeas corpus que o mantiveram solto durante este tempo. A defesa feita pelos advogados Francisco José de Souza Borges e Carlos Alberto Noleto alegou tiro acidental. A defesa não foi encontrada por esta reportagem para comentar o resultado do julgamento.
Josiane Mendes/JT