Segundo o secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas, não há como garantir se haverá tempo ou não, já que o prosseguimento nas etapas depende do término do processo de licitação, que definirá a empresa que realizará o certame.
"Duas empresas entraram com recursos. O prazo para elas apresentarem as contra razões vai até o próximo domingo. Esse é o risco que se corre quando se faz licitação", explicou Mascarenhas, acrescentando que se as empresas apresentarem as contra razões antes do prazo de cinco dias, a análise por parte da Secad poderá ser antecipada.
Para o secretário, não se pode prever o imprevisível nem o imponderável. "O governo não pode elaborar o cronograma, antecipando que alguma empresa entraria com recurso. Montamos o cronograma para que nada desse errado", disse ele. Segundo Mascarenhas, a idéia é preservar a data prevista para as provas, de 17 de abril a junho. "Podemos compensar possíveis atrasos no prazo de outras etapas como logística. Temos várias formas de compensação", acrescentou o secretário, ressaltando que os prazos apertados do cronograma indicam a ciência do governo da necessidade e da urgência na realização do concurso do Quadro Geral.
Isabelle Bento/JT