Prefeitura de Santa Terezinha do Tocantins Realiza II Feira do Artesanato e da Gastronomia Regional

Data do post: 09/03/2012 14:20:39 - Visualizações: (2453)

O Prefeito Kleibson Belarmino em parceria com os Grupos Produtivos de Santa Terezinha do Tocantins realizam nesta sexta-feira (09), II Feira do Artesanato e da Gastronomia Regional de Santa Terezinha do Tocantins, com o tema: “VIVENDO CULTURA E ARTE COM SABOR E ALEGRIA”.

           Essa ação faz parte do Plano de Ação da SEMAAP que é dinamizar a economia local, proporcionando geração de renda aos terezianos. “Nesse momento estaremos fortalecendo e resgatando as tradições do povo do nosso município”, afirmou Kleibson.

 

          A feira acontecerá ao lado da nova sede da secretaria de Agricultura, com abertura oficial a partir das 16 horas. O evento conta com os seguintes apoios e parceiros:

 

• Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura, Produção e Comercialização - SEMAAP
• Grupos Produtivos de Santa Terezinha
• Parceiros:
• Secretaria Municipal da Saúde;
• Secretaria Municipal de Educação;
• Secretaria Municipal de Assistência Social;
• Secretaria Municipal de Planejamento;
• Secretária Municipal de Controle Interno;
• Secretaria Municipal de Esportes;
• Departamento de Transporte;
• Departamento de Urbanismo
• Assessoria Administrativa;
• Associações dos Agricultores Familiares;
• CRAS;
• CONAB;
• SENAR;
• SEBRAE;
• RURALTINS;
• CONSAD;
• APAE/NAZARÉ;
• AJEST – Santa Terezinha do Tocantins;
• Câmara de Vereadores de Santa Terezinha do Tocantins;
• Agricultores (as) Familiares;
• Grupos Produtivos Locais.

            A I FEIRA

            A primeira feira que aconteceu no ultimo dia 17 de Fevereiro também numa sexta-feira, foi um verdadeiro sucesso e contou com a participação de cerca de 21 expositores dos povoados e do próprio município, além de fazendeiros e produtores rurais da região.

         Um dos estandes montados no local estava representando a Fazenda Itapuan que tem como ponto forte a Avicultura e a criação de Bodes. Esta fazenda pertence ao casal, Elizabete e Edvaldo Barbosa do ex-prefeito da cidade. Eles próprios estavam tomando de conta da sua banca de exposição, e a simpaticíssima senhora Elizabete fez questão de mostrar e explicar os pratos que ela mesmo preparou especialmente para o evento.

            Na mesa que continha variados tipos de comidas típicas haviam:

• Sarapatel de bode;
• O Prato Bode Rei (feito com molho de jabuticaba, banana empanada, batata e frutas);
• Canjica com creme de Leite;
• Sequilho da Fazenda;
• Espetinho misto com carne de frango;
• Amendoim crocante;
• Pasteis de Frango;
• Frango com Molho Agridoce;
• Creme de Frango;
• E a tradicional Pipoca da fazenda.

            As senhoras Nilciléia Araujo, Eliene Rodrigues Pereira e Raimunda Santos de Oliveira, se uniram e montaram sua banca de exposição onde o ponto forte eram os doces como: Mamão, Batata, Geléia de Cajá, Mamão Cristalizado, Amendoim com recheio de chocolate e pé de moleque.

            Mais simples, mas, não menos importante também encontramos uma banca que vendia Abóboras, feijão e pamonhas pertencentes à senhora Juscileide Pereira Galvão,. Ela nos contou que preparou as pamonhas ainda de madrugada e que as abóboras e os feijões foram cultivadas em seu próprio quintal.

            Trabalhando com salgados estava a Dona Aparecida Alves que levou até a feira torta de presunto e pasteis de carne, além de deliciosos Mistos.

            Em outra banca Maria Aparecida e Letícia Lopes da silva venderam nesta primeira edição da feira salgados. Em sua tenda as duas expuseram deliciosas esfirras, pasteis de carne e coxinhas de frango.

            Com o mesmo seguimento “salgados”, porém as duas levaram junto alguns tapetes feitos artesanalmente por elas mesmas, vimos Maria Aparecida Leal e Islane Cristina Medeiros de Sousa. O estande das duas amigas que tinha suco de maracujá da própria fruta que podia ser apreciado com pasteis de frango e caldo de carne.

         Em outro cantinho da feira encontramos Maria Alzenira de Souza Costa com sua panela que continha apenas um pouquinho de feijão tropeiro no fundo, pois já havia vendido quase tudo pelo preço de apenas R$1,00 aporção. “meu feijão tropeiro não deu pra quem quis, fiz 40 porções achando que era muito, mas, me surpreendi, pois acabou na mesma hora”. Disse Maria Alzenira. Esperta a expositora levou consigo para o local alguns tapetes e ao terminar o feijão, se esforçava para vendê-los ao público.

          Além das comidas típicas vimos uma banquinha com curiosos bonecos feitos a mão, que segundo a artesã Maria Francisca Alves de Araújo, representam os moradores típicos daquela região. Um era uma “Rendeira” e o outro a “Quebradeira de coco”. Os bonequinhos estavam expostos com o preço de R$ 15,00 cada.

         A artesã Rosiane Sousa da Mota levou para a feira cinco tipos de tapetes bordados a mão, algumas capas para almofadas e um jogo de cozinha, com preços que variavam de R$ 30,00 (trinta reais) a $ 120,00 (cento e vinte reais), dependendo da escolha do interessado.

        Ao lado desta mesma banca, encontramos Margarida Ciliane Rodrigues de 51 anos que vendia junto com sua filha Gilvani dos Santos vários tapetes bordados por elas pelo valor de R$ 20,00 (vinte reais) cada peça.

         Uma interessante rede-berço se destacava no local do evento. A técnica de enfermagem Maria Aparecida Pereira de Almeida disse que as confecciona quando tem tempo livre, “dá muito trabalho, mas, se eu pegasse direto, conseguiria fazer uma dessas a cada um dia e meio”. Confessou Aparecida que vende suas redes pelo preço de R$ 200,00 (duzentos reais) e que só faz por encomenda.

          O cheiro de churrasco pairava no ar, e logo fomos atrás para saber de onde vinha. Foi quando conhecemos o senhor Francisco Ribamar Alves Silva de 51 anos, que se esforçava virando seus espetinhos feitos de carne para que não queimassem. Perguntado o que acompanhava o petisco, o vendedor no explicou que era tudo simples, tinha somente molho e farofa, vendidos a R$ 2,00 (dois reais) a unidade. Perguntamos ainda a seu Francisco sobre o carvão usado para assar a carne, se era feito por ele e o mesmo explicou que não, mas, havia comprado de pessoas da própria região.

           Ao lado da banca de espetinhos de seu Francisco, havia uma de milhos. A dona Herondina Barros Pimentel era a proprietária. Comercializando milho verde e assado pelo preço de R$ 1,00 (um real) a espiga, ela contou que o milho utilizado era de sua plantação e que o carvão usado no fogo foi feito por ela mesma.

           Bem próximo, estava Cícero José de Sousa, mais conhecido na cidade como “Cisso Lopes”. Intrigado perguntei ao seu Cícero o porque de seu sobrenome não ter ‘Lopes’ e o chamarem de “Cisso Lopes” o mesmo respondeu: “na verdade nem eu mesmo sei, colocaram o apelido e eu gostei, gosto de ser chamado assim”, respondeu seu Cícero.

           Na feira ele vendia pasteis de carne e sucos de maracujá e caju feitos por ele próprio. Cisso Lopes nos confidenciou que já é aposentado e que vende seus salgados e sucos em sua bicicleta pela cidade porque gosta de interagir com os outros moradores. Nos confessou também que a anos atrás organizava a feira da cidade de Redenção-PA., e que tem como sonho que um dia a Santa Terezinha voltasse a ter uma feira permanente, pelo menos todos os sábados.

          Faltava visitar as estandes de bijuterias, e em uma delas havia uma senhora de nome Maria Almeida dos Santos que estava com seu estoque já no fim, pois seu preço era bastante atrativo, apenas R$ 1,00 (um real) a peça, e outras com valores de no máximo R$ 10,00 (dez reais), todas feitas por ela, que disse demorar até 3 horas para fazer as mais delicadas.

         Uma estande bastante interessante nesta I feira era a da senhora Maria Aparecida Lopes de Oliveira, que iniciou agora no mundo das artes, mas, expôs umas lindas cerâmicas pintadas a mão, e prometeu que na próxima feira traria artes feitas no vidro. Suas pinturas são feitas com tinta para tecidos o que deixa a cerâmica bastante linda quando finalizada, os preços de seus produtos eram de R$ 30,00 (trinta reais) a peça.

          Tinha de tudo um pouco nesta feira, e em outra banca expositora a senhora Rosinalva Alves de Sousa de 34 anos vendia vestidos, calcinhas e fuxicos todos feitos a mão por ela própria, além de lindas bonequinhas. Seus preços variavam de R$ 25,00 (vinte e cinco) a R$ 30,00 (trinta reais) dependendo da escolha.

         Maria da Conceição Cunha, veio em companhia do sogro e da sogra para vender fuxicos feitos na grade pela senhora Maria Alves Damasceno e também ‘quibanhes’ feitos por Inocêncio Modesto de Brito de 61 anos, todos de talos de buruti que ofertava pelos preços que variavam entre R$ 5,00 (cinco reais) a R$ 20,00 (vinte reais).

          Em uma mesa enorme encontramos variados tipos de produtos. De um lado havia comidas e do outro artesanato. Na parte das comidas tomava de conta a senhora Deusumira Barros de Almeida, com bolo de tapioca, caldos, canjica, azeite de coco babaçu, milho verde cozido e maçã do amor, além de sabão de álcool em barra e liquido.

        Por ultimo achamos Elisangela Pereira da Silva, que é presidente dos Trabalhadores Rurais do município.

         Elisangela falou que não poderia deixar de participar deste evento e levou lindas bonecas de panos, bonequinhos de bisqüi, panos para fogão e geladeira bordados a mão e também panos de pratos, todos com preços que variavam de R$ 7,00 (sete reais) até R$ 30,00 (trinta reais).

        Quem também marcou presença no local foi a simpática presidente do Instituto de Apoio ao Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental de Palmeiras do Tocantins (IDEP), Nalva Braga, que estava cadastrando expositores para participarem da V Feapa que acontecerá de17 a20 de Maio deste ano em Palmeiras.

          O prefeito da cidade vizinha de Nazaré Clayton Paulo foi outro que resolveu dar apoio ao prefeito Kleibson e prestigiou o evento onde visitou os estandes na companhia do anfitrião e experimentou algumas das delicias vendidas no local.

 

            Vejam Abaixo Todas as Fotos Tiradas no Evento: