O Aeroporto deveria ter sido liberado no dia 22 de janeiro deste ano, mas a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reprovou as adequações com base no relatório técnico que avaliou as condições estruturais e determinou novas reformas na pista de pouso, a exemplo da implantação de ranhuras (grooving), que irá conferir maior segurança nos momentos de pouso e decolagem.
Na manhã desta quinta-feira (15), o deputado federal César Halum (PSD/TO), esteve em audiência com o diretor de e aeronavegabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil – Anac, Claudio Passos, e solicitou algumas informações e medidas para que o Aeroporto volte a operar. De acordo com o deputado, a população questiona diariamente o porquê da demora na reabertura.
Claudio Passos, afirmou que a liberação não foi feita por questões de segurança, e que aviões de pequeno porte já podem ser liberados para pousos e decolagens em época de estiagem, mas depende de um pedido da Secretaria de Infraestrutura. “Antes de tudo, valorizamos a vida, e da forma que a pista se encontra ela não pode ser utilizada, pois há riscos de uma aeronave não parar quando fizer um pouso, ou aquaplanar, causando acidentes graves. Já podemos liberar a pista para pousos e decolagens de aviões de pequeno porte, e mesmo assim deve-se ter o cuidado em dias de chuva. Seria irresponsabilidade nossa se liberássemos para aviões de grande porte, sendo que os resultados apontaram falhas na pista”, disse o diretor.
Na reunião, César Halum apontou que uma medida eficácia e rápida seria a instalação de grooving (ranhuras) na pista, cujos sulcos servem não só para escoar a água da chuva, como também aumenta o atrito e a aderência (dos pneus com o solo), o que é imprescindível para a segurança. O deputado asseverou ao dizer que é de responsabilidade da construtora fazer as modificações sem nenhum aditivo de preço, pois no inicio da obra já sabiam quais eram as especificações e exigências da Anac, mas não fez.
“Para a liberação da pista precisamos nos adequar a Anac. Araguaína é o principal centro econômico do Estado, é a ‘Capital do Boi Gordo’, polo universitário e de saúde, ou seja, depende muito de um aeroporto em pleno funcionamento. Já são meses de paralisação, e por mais que seja temporária, causa grandes prejuízos à competitividade comercial do Município”, disse Halum.
Ascom/Dep. Fed. César Halum