Na última quinta-feira (15), o desembargador Ilson Alves Pequeno Júnior, relator do Dissídio Coletivo de Greve no Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, declarou a ilegalidade da greve e determinou o retorno imediato dos funcionários ao trabalho sob pena de multa diária de R$ 100 mil para os trabalhadores da Enesa Engenharia e de R$ 100 mil para os da Camargo Corrêa, a ser cobrado do Sticcero.
"Estamos negociando com a Justiça e com a empresa o que pode ser feito. Sabemos que a greve é ilegal, mas os trabalhadores é que decidiram manter a paralisação. Estou vendo o que o sindicato pode fazer, porque podemos ser multados por isso", contou Enelson. A greve dos trabalhadores começou na quinta-feira (8), e as obras seguem paralisadas. De acordo com a Camargo Corrêa, apenas os serviços essenciais estão sendo feitos.
A pauta de reivindicações do sindicato tem 10 itens, entre eles o aumento de 30% do salário, cinco dias de folga a cada 70 dias trabalhados - atualmente a folga é a cada 90 dias -, aumento do valor da cesta básica de R$ 170 para R$ 350, plano de saúde gratuito extensivo a familiares, aumento de periculosidade e insalubridade e disponibilidade de um médico ginecologista no posto de saúde do canteiro de obras.
Fonte: Carolina Medeiros, da Agência Canal Energia