Sete rodadas depois, Kariri se consolidou como o principal articulador bicolor, titular absoluto, e ainda caiu nas graças da torcida. E com muita humildade o jogador vem treinando como se fosse o seu primeiro treino, doando todas as suas energias e concentração para que nada saia errado e que desagrade a comissão técnica. “É um pouco cansativo, mas é isso aí, é trabalhar firme para alcançar os objetivos”.
E com o Re-Pa na porta, Kariri terá uma pressão a mais para o jogo. O seu pai vem de Araguaína para acompanhar o filho dentro de campo. “A pressão vai ser maior que as quarenta mil vozes que vão estar aí (no Mangueirão), porque o meu pai me cobra demais”, disse o meia, que declarou que está tranqüilo para o jogo, mas ressalta uma certa preocupação com o coração do pai, principalmente se ele, Kariri, fizer um gol semelhante ao que marcou contra a Tuna. “Até perigoso. Ele tem certa idade e é perigoso para ele”, brincou.
Apesar de tudo, a presença de seu Kariri, como o atleta o chama, é uma emoção muito grande para o meia bicolor por tudo o que ele representa e pelas dificuldades encontradas pelo jogador até hoje em sua carreira. “Ele representa a força. Eu já pensei em largar (o futebol) e ele me deu força para não largar”, concluiu.
Diário do Pará