A deputada federal Josi Nunes(PMDB/TO) prestigiou na noite desta segunda-feira,28, a abertura da I Conferência Municipal de Direitos para Mulheres realizada em Gurupi.
Na ocasião, a peemedebista recebeu uma homenagem da Secretaria do Trabalho e Assistência Social do Município em virtude de sua atuação como representante política, sendo considerada uma Mulher de “destaque” na cidade de Gurupi.
Em seu discurso, Josi contextualizou a participação da mulher na política em vários países do mundo chamando a atenção para os números no Brasil. “Segundo os dados apontados pelo último boletim da União Interparlamentar (UIP), sobre a presença de mulheres nas cadeiras das câmaras legislativas e senados ao redor do mundo, o Brasil ocupa a 116ª (centésima décima sexta) posição em uma lista de 190 países. Atualmente, ocupamos 51 cadeiras entre as 513 na câmara federal, o equivalente a 9,9% das cadeiras. No senado, temos 13 senadoras, ou seja, 13%, em meio aos 81 eleitos,” pontuou.
Para Josi, estes números são pequenos se considerarmos que mais de 50% do eleitorado brasileiro é mulher. “Tenho plena consciência de que estes números já foram menores, mas precisamos avançar mais” acrescentou.
A parlamentar comentou ainda sobre um dos pontos da reforma política, que propunha uma cota para Mulheres. A proposta foi rejeitada pela Câmara dos deputados, mas aprovada em primeiro turno, no Senado.
Conforme a deputada, a cota visa assegurar um percentual mínimo de 10% de vagas para mulheres nas cadeiras do Senado, da Câmara dos Deputados, das assembleias legislativas, da Câmara Legislativa do DF e das câmaras municipais de todo o Brasil nas primeiras eleições após a vigência da lei. Essa cota passaria para 12% nas eleições seguintes e para 16% na terceira eleição. “Infelizmente essa proposta foi rejeitada pela Câmara. Entretanto, no senado, ela foi aprovada em primeiro turno, e isso significa que ainda podemos ter esperança”, salientou Josi.
Ainda segundo a deputada, por se tratar de uma alteração na Constituição, essa PEC, que é uma proposta de emenda à Constituição, precisa passar por mais um turno de votação Senado, para depois ser analisada novamente pela Câmara dos Deputados, onde também, precisa passar por dois turnos de votação antes de ser promulgada.