A Polícia Militar realizou nesta manhã de sexta-feira (2) a Aula Inaugural do 3º Curso de Intervenções Rápidas Ostensivas (CIRO), que contará com a participação de 40 policiais militares, sendo 34 do Tocantins, três do Maranhão, dois de Rondônia e um do Mato Grosso do Sul.
Estes policiais serão preparados para ingressarem no Grupo de Intervenções Rápidas Ostensivas (GIRO), pertencente à Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE).
O Curso de Intervenção Rápida Ostensiva tem como finalidade habilitar policiais militares para o emprego em patrulhamento tático operacional com motocicletas, a fim de exercerem uma pilotagem rápida e arrojada em operações especiais. Durante as instruções os policiais são capacitados a atuarem como condutores de motocicletas nas operações de patrulhamento de alto risco, bem como lhes serão proporcionadas condições de aumentar o equilíbrio físico e emocional, aguçando os reflexos e minimizando os riscos durante o desempenho das atividades, além de serem desenvolvidas práticas de combate ao crime, que por força da necessidade precisarem fazer uso de motocicleta nas perseguições a delinquentes.
Dentre as atividades da aula inaugural teve uma palestra com o subcomandante do Quartel do Comando Geral (QCG), Major Álon Nery Amaral, com o tema “GIRO: Contribuição Operacional para a Polícia Militar do Tocantins”. O palestrante destacou a evolução da Polícia Militar do Tocantins nos últimos anos. Segundo ele, o primeiro CIRO realizado no período de novembro e dezembro de 2003 para 29 alunos, os instrutores eram todos do estado de Goiás. No segundo curso realizado nos meses de julho e agosto de 2008, ainda a maior parte dos instrutores era de Goiás. Já neste terceiro curso que está previsto para terminar em novembro, seus instrutores são todos pertencentes à PM do Tocantins.
O comandante geral, coronel Glauber de Oliveira Santos, destacou que “os crimes cometidos hoje possuem modus operandi totalmente diversos e muito mais ofensivos do que nos anos atrás. Para o enfretamento do crime e da violência a Polícia Militar perpassa pelo investimento em qualificação profissional e acesso ao conhecimento técnico. Ser um “Cavaleiro de aço” representa exatamente esse espírito de busca por melhores alternativas e de esperança numa força diferenciada e árdua tarefa de garantir à sociedade o pleno exercício de seus direitos”.