Durante os dias 10, 11 e 12 de outubro a mostra de miniaturas de veículos de bombeiros recebeu um público de mais de mil pessoas no shopping Capim Dourado.
Em comemoração ao dia das crianças, o evento recebeu visitantes, que em grande maioria eram pais e responsáveis pelo cuidado de crianças. O objetivo da mostra além de expor as réplicas foi o de chamar a atenção para os perigos que o ambiente doméstico oferece.
Intitulada com a frase ‘Com a vida não se brinca’, a mostra reuniu mais de 100 réplicas de veículos utilizados como viaturas pelos bombeiros na desde a década de 40. Durante o evento os visitantes que pararam para conferir os detalhes dos carrinhos, também receberam um folder com orientações sobre os acidentes domésticos mais comuns na infância. Entre eles estão o afogamento, ingestão de produtos de limpeza ou de medicamentos, queimaduras e ferimentos com materiais pontiagudos como facas entre outros.
Quem aproveitou para visitar a mostra com o filho Mateus de quatro anos foi o enfermeiro Maues de Oliveira. “Trabalhei muitos anos no setor de urgência e emergência e a maior parte dos casos envolvendo crianças acontece por descuido dos pais, acidentes que possivelmente poderiam ser evitados. É muito importante levantar a discussão sobre essa temática”, conta o enfermeiro.
Para o idealizador do evento, major dos bombeiros José Domingos Alves Filho, a campanha de conscientização rendeu bons resultados. “Muitos pais e responsáveis pararam para nos ouvir e demonstraram preocupação em redobrar o cuidado com as crianças. Conseguirmos semear em algumas pessoas a cultura da prevenção, por isso estamos satisfeitos com o resultado”, descreveu o major.
“Em muitos casos um pequeno descuido pode levar a uma fatalidade é muito triste para uma família ter que chorar a morte de uma criança. E todos os dias os bombeiros atendem ocorrências envolvendo acidentes domésticos com os pequenos, essa realidade precisa mudar”, destacou o comandante geral da corporação, coronel Dodsley Yuri Tenório Vargas, que também levou seu filho de sete anos para visitar a exposição.