Homens não foram identificados e podem ser enterrados como indigentes. Polícia Civil identificou apenas uma testemunha, e ninguém foi preso.
Cinco dias após uma chacina em Acreúna, no sudoeste de Goiás, os corpos de duas das cinco vítimas seguem, nesta terça-feira (13), no Instituto Médico Legal (IML) de Rio Verde, que fica na mesma região. O coordenador da unidade, Edival José de Souza, informou que os homens não foram identificados e podem ser enterrados como indigentes ainda nesta semana.
O crime ocorreu na madrugada do último dia 8. As cinco pessoas foram encontradas mortas debaixo de uma ponte que passa sobre o Rio Verdão, no km 153 da BR-060, na entrada de Acreúna.
Moradores da região disseram que um dos dois homens que ainda não foram identificados vive em situação de rua. “A Polícia Técnico-Científica colheu as impressões digitais dos dois e está em busca da identificação”, explicou o coordenador do IML. Nenhum parente ainda procurou por eles.
Os corpos das outras três vítimas foram devidamente identificados e entregues aos familiares no mesmo dia do crime. Eles se tratam de uma mulher, de 41 anos, e de dois homens, de 28 e 31. Segundo a Polícia Civil, o trio era da mesma família.
Investigação
O delegado responsável pelo caso, Daniel Gonçalves Moura, explicou que, até esta terça-feira, apenas uma testemunha do crime foi identificada. Ela se trata de uma idosa que mora nas proximidades do local da chacina.
Por meio dela, foi possível saber que o crime ocorreu às 4h20 do dia 8. “Ela ouviu os tiros e até achou que estavam assalto o banco de novo. Olhou no relógio e viu o horário, porque nem isso nós sabíamos ao certo”, disse Moura.
O delegado informou que seis pessoas já foram ouvidas. No entanto, não explicou a relação delas com as vítimas ou o crime. Em busca de algum indício, os policiais tentam identificar câmeras de segurança da região e, assim, analisar as gravações.
De acordo com a Polícia Civil, há duas linhas de investigação da motivação do crime. O delegado prefere não revelá-las por enquanto. Ninguém foi preso suspeito de participar da chacina.