A reclamação é geral, sendo que todos sem exceção estão deixando os locais de trabalho e enfrentando horas de espera num local sem ventilação e com uma internet rastejante.
As dependência do Centro de Inclusão Digital de Tocantinópolis estão lotadas de servidores estaduais que se aglomeram numa fila que anda a passos de tartarugas e com um sistema falho, no qual os funcionários responsáveis pelo recadastramento não podem muito ajudar para agilizar o atendimento.
Estivemos no local pela manhã a chamado dos próprios servidores para ver in-loco a situação humilhante no qual todos estão passando para poder fazer o tal cadastramento. "Chegamos as seis da manhã para ver se desocupava cedo, para não atrapalhar no trabalho, mas, o sistema só começou a funcionar depois de nove horas, é constrangedor fazer a gente passar por isso, porque simplesmente não foi criada uma página na internet pra todos fazer em casa?". Se queixou uma servidora suada do calor.
"Queríamos que o plano tivesse a mesma eficiência no atendimento médico, como ele tem em burocracia na hora de fazer recadastramento". Relatou uma professora que estava deixando de dar aula para enfrentar a fila.
Numa outra sala encontramos um grupo de aposentados sofrendo os mesmos transtornos, numa sala quente e abafada, o pessoal da terceira idade se queixava de ter que esperar tanto tempo, já que a lei dá prioridade para os idosos. As informações para se fazer o recadastramento são muito desencontradas, uma vez que no contra-cheque desses usuários consta a informação de que eles devem aguardar o formulário de requerimento em casa, que será entregue pelos Correios.
Só existe uma coisa certa no atendimento, é que o prazo é curto, o sistema não ajuda e ninguém sabe informar se o prazo será prorrogado ou não, já que quem deixa para ir ao local mais tarde encontra avisos nas portas de que as senhas não serão mais expedidas naquele dia.
Procuramos o presidente do SINTET Regional de Tocantinópolis, Professor Cleber Borges pra saber se a entidade havia tomado alguma postura na defesa dos servidores nesse caso de total desrespeito, o presidente nos explicou que entrou em contato com a gestão do plano na capital Palmas, e que eles informaram que estenderiam o atendimento até Sábado (17), pela manhã, e que após o encerramento, é que definiriam se haveria prorrogação do referido recadastramento em Tocantinópolis.
Segundo o professor Cleber, o Plansaúde deveria oferecer um método mais prático para esse recadastramento: "Eles deveriam disponibilizar o serviço on-Line via um sitio eletrônico, nos mesmos moldes no que aconteceu na SECAD, e que só em seguida, uma nova etapa para entrega para documentos deveria ser feita".