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Com Ajuda do Marido, Jovem Mata Amante da Avó em Goiás, Diz Polícia

Data do post: 05/11/2015 15:07:05 - Visualizações: (774)

Casal foi preso no PR, após fugir; mulher não aceitava caso entre os dois. Eles negam o crime; filho da vítima diz que ele estava sendo ameaçado.

G1 GoiásA Polícia Civil apresentou na quarta-feira (4) o casal de estudantes suspeito de matar o servidor público Amadeu Lobo Martins, de 73 anos. Segundo o delegado responsável pelo caso, Humberto Teófilo, Cíntia Dayane Sici Caetano Gomes, de 21 anos, não aceitava o relacionamento entre sua avó e a vítima, pois os dois eram amantes. Por conta disso, teria planejado e cometido o homicídio junto com o marido, Miguel Augusto Perez da Silva, de 27. Eles negam a autoria do crime.

De acordo com Teófilo, o casal morava em Trindade, também na Região Metropolitana e foi até Inhumas, onde o idoso vivia para cometer o assassinato no dia 30 de maio deste ano. Desde então, eles estavam foragidos.

“A Cíntia planejou a ação. Ela e o marido foram até a cidade com esse objetivo. A indiciada chegou no vizinho da vitima, disse que era sobrinha do Amadeu e confirmou que a residência era onde a vítima morava. O casal esperou o idoso sair de casa, e  Miguel deu um tiro na região abdominal dele. Logo depois o casal fugiu", contou o delegado.

As investigações apontaram que o casal fugiu  no início de junho para Foz do Iguaçu (PR) e estavam morando lá desde então. Depois de serem presos, foram remanejados para o local onde o crime ocorreu.

Os suspeitos negaram qualquer participação no crime e afirmaram que nunca ouviram falar da vítima. "Nem sei quem é.  Nesse dia eu estava na minha casa. Se minha avó tinha um caso eu não tenho nada que me meter", afirmou Cíntia.

G1 GoiásMiguel afirmou que não entendeu porque ele a esposa estão sendo acusados do crime. "Eu e ela fomos para lá [Foz do Iguaçu] para estudar. Nós não somos foragidos. Trabalhei lá de carteira assinada", afirmou.

Segundo o delegado Teófilo, os suspeitos serão indiciados pelo crime de homicídio doloso. Se forem condenados, cada um pode ficar preso entre 12 e 30 anos. Nenhum deles tinha passagem pela polícia.

 Ameaças

O filho da vitima, que preferiu não se identificar, afirmou que, antes de morrer, o pai contou a alguns amigos que estava sendo ameaçado e que queria arrumar uma arma para se proteger.

"Nós não apoiávamos o caso dele com essa outra mulher. Então, com a família ele não comentava muito sobre isso. Depois que ele morreu, nossos amigos vieram contar que ele vinha falando que tinha sido ameaçado", afirmou.

Ainda segundo o parente, a vítima era uma figura muito querida na cidade. "Quando aconteceu ficamos sem entender por que. Com eles presos a gente fica um pouco mais aliviado", afirmou.

Fonte: G1 Goiás

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