Categoria reclama da falta de valorização e reivindicam a extinção da câmara recursal mantida pelo Governo.
Os médicos-residentes de cinco hospitais de São Luís iniciaram nesta segunda-feira (7) uma paralisação por tempo indeterminado. Eles reclamam da falta de valorização da categoria e reivindicam a extinção da câmara recursal mantida pelo o Governo Federal. Além disso, eles afirmam que são prejudicados pela a carência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo o presidente da Associação de Médicos-Residentes do Maranhão, o médico-residente Joel Nunes, as reivindicações começaram a ser discutidas com o Governo Federal em março deste ano. Ele acrescenta que a reivindicações tem por intuito buscar a melhoria do Serviço Único de Saúde (SUS).
“Alguns cursos eles têm dois anos de duração e são desde o início, recolhidos o INSS, mas nós temos 12 meses de carência para poder utilizar desse benefício, o que a gente também não vê como justo. Além disso, a valorização da preceptoria, a avaliação do corte do orçamento dos hospitais universitários. De que forma isso aconteceu, porque isso aconteceu, por que os hospitais universitários estão cada vez mais sucateados. A população sente isso. Então, a gente na verdade faz uma reivindicação pela a melhoria do SUS”, explicou.
Durante uma concentração dos médicos-residentes realizada nesta manhã no Hospital Universitário Presidente Dutra, na capital, a categoria revelou que por falta de material em as cirurgias foram suspensas.
O médico-residente Carneiro Júnior diz que o hospital não realiza mais exames laboratoriais. “O hospital, por exemplo, ultimamente não tem feito exame laboratorial. Apenas para os pacientes internados. Então, o paciente tem que gastar dinheiro na rede privada para fazer o seu pré-operatório, exames de imagem, entre outros que o paciente não está conseguindo fazer aqui”, finalizou.