O Governo do Estado, atento à necessidade de uma educação qualificada para os estudantes tocantinenses, em uma das ações implementadas em 2015, retornou a realização do Salão do Livro do Tocantins.
Foram nove dias do maior evento literário da Região Norte, realizado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), com metas de visitação superadas, cerca de 350 mil visitantes entre os dias 19 e 27 de setembro, superando a estimativa de 100 mil pessoas.
Em um espaço reduzido e dentro de um cenário de contenção de despesas, o 9º Salão do Livro conseguiu movimentar mais de R$ 7,5 milhões, aquecendo a economia para livreiros e demais pessoas que trabalharam no evento. Deste valor, o Cartão Livro – um investimento do Governo do Estado que beneficia diretamente professores e servidores da rede estadual de ensino – foi responsável pela injeção de quase R$ 2,5 milhões em transações de compra e venda de livros.
“Para nós, isso é fabuloso, é magnífico e demonstra o quanto as pessoas do Tocantins almejavam o retorno de um evento que reúne educação, cultura e manifestações artísticas”, destacou o secretário de Estado da Educação, Adão Francisco.
O Salão do Livro 2015 contou com uma área de 2.173,50m², composta por dois pavilhões para livros, espaço jovem, espaço criança, café literário, dois auditórios, praça de alimentação, palco para shows nacionais e regionais. No pavilhão Mauricio de Sousa, foram instalados os estandes de obras didáticas, literárias, técnicas e dos mais diversos gêneros. Por sua vez, o pavilhão Turma da Mônica foi o espaço destinado exclusivamente para obras destinadas ao público infantil.
“Em um espaço reduzido neste ano, nós conseguimos instalar 90 estandes de expositores e o Cartão Livro foi um instrumento fundamental para esta movimentação financeira que registramos nos nove dias de evento”, explicou o secretário da Educação.
Programação diversificada
Em nove dias, a programação do Salão do Livro atraiu a atenção do público e promoveu, entre palestras, workshops, mesas-redondas e lançamento de obras literárias, a troca de informações e a ampliação do conhecimento. Conforme os números da organização do evento, foram realizadas 53 palestras, 120 lançamentos de livros e 1 workshop, além de dezenas de apresentações culturais, tanto nos palcos, como no Auditório Tião Pinheiro e no Café Literário.
“Também realizamos cinco mesas-redondas que foram de extrema importância, porque deram uma contribuição significativa para a construção de políticas públicas”, completou Adão Francisco. As mesas-redondas, todas realizadas no Café Literário, abordaram a Ressignificação Curricular, a Educação Quilombola, a Educação Indígena, a Educação Especial e a formação em Língua Inglesa.
Doações de livros
Parte solidária e importante do maior evento literário da Amazônia Legal, a doação de livros foi uma marca da edição 2015 do Salão. A Defensoria Pública Estadual (DPE) recebeu, durante os nove dias, doações que chegaram a 1.500 exemplares. Além disso, depois de solicitação da comarca de Araguaína, a Secretaria de Estado da Educação doará 300 livros ao presídio Barra da Grota. “Sabemos que a leitura transforma a humanidade”, concluiu Adão Francisco.