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O Presidente da Convenção CIADESTA, Pastor Paulo Martins Fala Sobre o Caso “Adalberto Gomes”

Data do post: 04/01/2014 12:23:56 - Visualizações: (2353)

Do ponto de vista administrativo, nós precisamos ter um mínimo de ordem

Foto: Página Gospel    Na tarde da ultima segunda-feira (30), o presidente da convenção CIADSETA, pastor Paulo Martins Neto, recebeu em seu gabinete, onde atende os membros da Igreja Assembleia de Deus em Araguaína, na rua 2 de Julho, centro. O assunto – a polêmica em torno da transferência do pastor local, Adalberto Gomes, agora, ex presidente da igreja Assembleia de Deus em Tocantinópolis.

O Caso

De acordo com informações, na ultima sexta-feira (27), uma comissão de líderes, sob o comando do pastor Augusto Moraes, enviada pela convenção, foi até a cidade (Tocantinópolis) emitir a transferência do pastor Adalberto Gomes para o campo de Marabá (PA). “Foi entregue ao Pastor Raimundo Adalberto Gomes, uma resolução de transferência dele, da igreja de Tocantinópolis (TO), para a igreja Assembléia de Deus em Marabá (PA). Decisão da mesa diretora da convenção com a comissão permanente. Fica portanto, evidente, claro e informado, que o senhor Adalberto Gomes está transferido de Tocantinópolis para Marabá”, disse Moraes.      

Como parte do processo, o pastor João Eudes, que estava no comando da AD em Cachoeirinha, foi empossado novo pastor presidente em Tocantinópolis.

Neste mesmo dia, o líder transferido teria tentado impedir que um culto noturno acontecesse na Igreja, trancando a porta do templo com um cadeado, em sinal de rejeição ao que lhe fora determinado. Em meio ao tumulto, o cadeado foi arrebentado por Vereador Elson Ribeiro, apoiado por grande parte dos fiéis que ali estavam.

 A Diretoria

Segundo informações de pastores ligados à diretoria da convenção, o processo de transferência que, por ventura, é realizado, com aval do novo presidente pastor Paulo, inclusive esse, referente ao ex líder local de Tocantinópolis, é motivado pela decisão da própria congregação, em sua maioria, ou por decisão do próprio pastor envolvido. Sendo assim, a comunidade de fiéis e membros do ministério na respectiva cidade é que preferiu a saída de Adalberto, e assim correspondeu a convenção.

 O Pronunciamento

O pastor Adalberto Gomes reforçou em um comunicado que permanece como Presidente local na mesma congregação e alega não ter recebido transferência, se opondo à declaração do pastor Augusto Moraes citada acima. No texto ele enfatiza – sua permanência no cargo,“O Pastor Adalberto Gomes presidente da igreja Assembleia de - CIADSETA em Tocantinópolis”, enquanto já fora empossado outro Pastor (João Eudes); um suposto descompromisso do presidente eleito, em relação ao que foi prometido em campanha, no que se refere ao consenso da própria família, “Só o presidente da CIADSETA tem o poder de transferir um Pastor de igreja. Sendo que a proposta de eleição do presidente diz que o Pastor só poderá ser transferido em caso de (Acordo com a família, a esposa e os filhos, a Assembleia Geral da Igreja a qual foi feita a proposta.)”;

uma suposta invasão ao templo, “Arrebentou o cadeado e a porta da igreja invadindo-a e fazendo algazarra e manifestações dentro da igreja, envergonhando nós o povo evangélico” e o suposto apoio da maioria dos irmãos congregados à sua continuidade no cargo, “Obrigado a maioria dos irmãos que nos apóiam em oração e manifestações de carinho”.

Respostas do Presidente

Transferido ou não?

Sobre quem de fato está empossado na cidade de Tocantinópolis, pastor Paulo, presidente da convenção, reafirma: A mesa diretora se reuniu, com base no estatuto (da convenção) e decidiu fazer uma transferência do pastor Adalberto Gomes e ele não aceitou essa transferência e também não abriu um espaço para o entendimento para o diálogo. Preferiu tomar uma decisão, que eu, particularmente respeito, por que cada um tem a sua decisão. E a convenção, com base no estatuto, ela empossou um novo pastor na igreja.”

Família

Em relação à questão familiar que seria uma promessa não cumprida do Presidente, o Líder disse: “Do ponto de vista administrativo, nós precisamos ter um mínimo de ordem e, vai daqui nenhum egoísmo, mas nós temos que administrar com altivez e a convenção. Dentro das regras que nos orientam hoje, há a prerrogativa de transferência de pastores e da mesa diretora e isso foi feito dentro da ordem estatutária”.

Invasão

Quanto ao cadeado arrebentado e o envolvimento da polícia, Paulo Martins afirma que “O patrimônio é da Igreja. Quem abriu a igreja foi um membro da Igreja e o membro abriu na presença de mais de 200 outros membros, que concordaram com isso, inclusive fazendo manifestações que até extrapolou , por que eles gritavam 'viva a liberdade'. Então, você percebe que aquele membro que tomou a decisão de abrir a igreja, que é dele, que é da Igreja, ele tomou com o apoio daqueles membros que ali estavam pra receber a convenção. Então eu não vejo, nem necessidade de boletim de ocorrência.”

Conclusão

O Presidente ainda mencionou a recepção da igreja ao novo empossado, pastor João Eudes, “A Igreja de Tocantinópolis, ela, recebeu de bom grado a decisão convencional”.

Ao concluir a fala em relação ao andamento da situação ele disse: “Nós estamos esperando que ele (Adalberto Gomes) nos procure para que a gente possa negociar a situação em que ele se encontra hoje, mas isso é uma atitude que deve partir dele e a convenção está aberta a esse entendimento.”

Fonte: Redação/Página Gospel

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