O vereador Gerri do Ribeirãozinho e o Presidente da Agência Tocantinense de Saneamento do Tocantins (ATS), Edmundo Galdino se reuniram na tarde do ultimo sábado (22), na Escola Municipal Alvino Nunes da Silva com moradores beneficiários do Programa Tocantins Sem Sede. Durante a reunião, Galdino falou sobre a conclusão das obras dos poços artesianos que estão sendo implantados no Estado.
Esteve na reunião com o presidente da ATS Edmundo Galdino, o vereador Gerri; o Secretário Adjunto do Meio Ambiente, Eudes Ribeiro; o presidente da Associação de Moradores e produtores Rurais do Povoado Ribeirãozinho, Divino Palmeira; o diretor da Escola Municipal Alvino Nunes da Silva, João Jardim; funcionários da ATS e vários moradores da comunidade.
O vereador Gerri do Ribeirãozinho desde o ano de 2012 vem lutando para que esse e demais poços artesianos sejam instalados nos povoados do município. Durante a reunião o vereador solicitou ao Presidente da ATS para que a agencia contemplasse outros povoados do município. “A nossa luta para aquisição deste poço já é de muitos anos. A comunidade do Povoado Ribeirãozinho agora vê realidade chegar até suas casas. Estou trabalhando diuturnamente para que outros povoados sejam contemplados com poços artesianos, por isso já estou mobilizando outros projetos junto à prefeitura para que mais pessoas possam ter água de qualidade em suas casas”, disse o vereador.
O objetivo da reunião foi para fazer vários esclarecimentos em relação à manutenção e funcionamento do poço artesiano, que segundo o presidente da ATS os moradores irão ter que se reunir e decidir quem irá assumir a administração do poço. “A comunidade terá três opções para fazer o pacto com ATS. A primeira: a comunidade deverá fazer um convenio e assumir a administração e manutenção do poço. A segunda opção é o município assumir a responsabilidade. Ou seja, o prefeito irá definir qual será a taxa a ser paga. E a terceira opção é a do Estado assumir, o Estado assumindo ele será obrigado a fazer a cobrança e manutenção, pois o Ministério de Desenvolvimento Sustentável prevê que não havendo o interesse da associação e nem do município, o Estado fica responsável pelo poço”, disse Galdino.
Respondendo a questionamentos da comunidade, Galdino falou que independentemente de quem assumir a responsabilidade pela administração do poço os moradores deverão pagar uma taxa social a ser definida por quem assumir, seja a associação de moradores, a prefeitura ou o Estado. “Para os povoados, vilarejos e assentamentos rurais esta água é para o consumo humano. As famílias irão pagar uma taxa social para o consumo de até 10 mil litros de água o que exceder a isso as pessoas irão pagar o consumo normal. A instalação do poço com o dosador e rede distribuição fica em torno de R$ 200 mil reais. Assumindo a responsabilidade pelo poço o Estado pagará a conta de energia, fazer reparos no quadro de comando ou trocar a bomba quando a mesma vier a queimar”, finalizou Galdino.
A realização deste projeto é em parceria com a Prefeitura de Tocantinópolis e o Governo do Estado através do programa Tocantins Sem Sede que é executado pela Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), em consonância com o programa Água para Todos, do Governo Federal, que faz parte do plano Brasil Sem Miséria.