Após a vistoria, o diretor da cadeia pública de Tocantinópolis Vinicius Lima, fez uma reunião onde definiu novos parâmetros de trabalho para os funcionários e agentes daquela casa de detenção para evitar a entrada desses objetos no local.
Na reunião, foi explicado pelo diretor que as vistorias passarão a ser realizadas diariamente com a distribuição dos responsáveis por esta tarefa em quatro grupos, cujo cada um cuidará de uma das cinco celas existentes na cadeia, e as vistorias gerais serão realizadas com a participação de todo o efetivo de funcionários e agentes.
Durante esta ultima vistoria que aconteceu na quinta feira (13), foram encontrados 03 celulares cada um com seu respectivo carregador de baterias, 02 chips da operadora "Tim", 06 chunchos e 02 facas feitas artesanalmente.
Os aparelhos celulares estavam sendo usados para os detentos se comunicarem com o mundo exterior, e o que levantou a suspeita dos agentes foi a chegada de produtos sendo entregues por parentes e amigos daqueles que estão presos sem que ninguém tivesse passado algum recado para estes.
O primeiro aparelho celular estava na cela onde se encontram presos os detentos Alcilean de Souza Nunes (acusado pelos crimes previstos no artigo 155 do CPB). Ezequias Rodrigues da Silva (Artigo 121 c/c14,II, 129 e 155 do CPB). João Batista Vieira de Oliveira (Artigo 121, § 2º, II do CP). Joni Cartilho da Silva (Artigo 304, 155 § 5º e 311 do CPB). Marcelo Nilo dos Santos (Artigo 155 do CPB). Tharison Kenner Vieira Doca (Artigo 155 § 1º, § 4º, inc, I do CPB). Marcos Carlos Borges da Silva (Artigo 33 lei 11.343/06).
O segundo celular encontrava-se na cela onde estão presos: Leandro Gomes Barros (Artigo 121 do CPB). Jardim Pereira de Jesus (Artigo 157 do CPB). Kenneds Willian da Silva Sousa (Recém Tranferido de Barra do Grota). Josias Lima de Souza (Artigo 157 § 2º, I do CPB). Hetis Ferreira Nunes (Artigo 155 § 4º do CPB). Breno Rodrigues A. Rocha (Artigo 155 do CPB). Agnel Martins da Silva (Recém transferido do presídio de Barra do Grota). Gean Borges Nonato (Artigo 157 § 2º, II c/c 14, II CPB).
O Terceiro celular foi encontrado dentro de uma caixa de esgoto quando uma equipe da Saneatins executava um serviço nas dependências da cadeia pública.
O diretor Vinicius explicou ainda que foi feito um projeto que inclui também a cadeia feminina de Palmeiras do Tocantins para que em parceria com o juizado especial criminal de Tocantinópolis, juntamente com o promotor Roberto Freitas Garcia do controle externo da polícia, para que as duas cadeias sejam supridas de todos os materiais necessários para o bom andamento do trabalho e tudo aquilo que seja de cumprimento legal para os presos se manterem no local para cumprirem suas penas. "Nosso projeto visa ajudar os funcionários a terem condições melhores de trabalho e para que os presos possam cumprir as suas reprimendas de forma legal, visamos assim que eles não façam nenhuma rebelião alegando que estariam fazendo aquilo por estar faltando alguma coisa pra eles. Queremos suprir o que é básico pra eles lá dentro, e suprir o que nós necessitamos para trabalhar da melhor forma possível". Explicou Vinicius Lima.