Na segunda-feira (17) eles farão uma paralisação nos câmpus. Movimento segue calendário de mobilização nacional.
Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Tocantins (UFT), do câmpus de Palmas e Araguaína, decidiram em assembleia realizada nesta sexta-feira (14), seguir a mobilização nacional e entrar em estado de greve, por tempo indeterminado, a partir da próxima segunda-feira (17). O estado de greve é um alerta para uma possível paralisação, que pode acontecer caso a categoria não entre em acordo com o governo.
Conforme as informações, a mobilização começa às 7h, com concentração em frente a entrada principal do câmpus de Palmas e de Araguaína. Segundo o sindicato, os demais câmpus foram orientados a realizarem as assembléias na tarde de sexta-feira, mas até o momento ainda não foi repassado o que ficou decidido.
O objetivo dos servidores com esta ação, segundo o Sindicato dos Técnico-administrativos da UFT (Sintad-TO), é denunciar a precarização dos serviços públicos nas universidades, desvalorização da carreira e a falta de salário digno para a categoria.
Calendário Nacional
De acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Instituições Federais de Ensino (Fasubra), os técnico-administrativos de diversas universidades federais do Brasil entrarão em greve na próxima segunda-feira (17). "A categoria possui 180 mil trabalhadores e deliberou pela deflagração do movimento paredista durante a Plenária Nacional realizada nos dias 08 e 09 de fevereiro", informou a federação.
Segundo as informações, 161 delegados regionais, que representam 39 universidades federais, avaliaram a situação e a possibilidade de realização de uma paralisação em todo o país e decidiram pela deflagração da greve. Dessa forma, foi decidido o dia 17 como a instalação do Comando Nacional de Greve e o dia 9 de abril a Marcha das Centrais sindicais com atividades nos estados.