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Técnicos-administrativos da UFT Decidem Entrar em Greve

Data do post: 24/03/2014 12:33:57 - Visualizações: (960)

Categoria reivindica reajuste salarial e de benefícios como o vale transporte. Os câmpus de Arraias e de Gurupi ainda realizarão as assembleias.

 (Foto: Divulgação/Sintad)Os servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal do Tocantins (UFT), dos câmpus de Palmas, Araguaína, Miracema do Tocantins e Tocantinópolis decidiram entrar em greve por indeterminado a partir desta segunda-feira (24), data em que será formado o comando de greve. A unidade de Porto Nacional paralisa as atividades na terça-feira (25). Em Arraias e Gurupi os servidores ainda realizarão as assembleias para decidir.

O objetivo, segundo o Sindicato dos Técnico-administrativos da UFT (Sintad-TO), é denunciar a precarização dos serviços públicos nas universidades, desvalorização da carreira e a falta de salário digno para a categoria.

Os servidores técnico-administrativos cobram do governo federal reajuste dos salários, que teriam sido desvalorizados pela inflação nos últimos anos. "Outro detalhe é que a desvalorização atinge também benefícios como auxílio-alimentação e vale transporte, que também não tiveram reajustes", argumentou o Sintad-TO em nota.

Calendário Nacional

De acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Instituições Federais de Ensino (Fasubra), os técnico-administrativos de diversas universidades federais do Brasil entraram em greve na última segunda-feira (17) por tempo indeterminado. "A categoria possui 180 mil trabalhadores e deliberou pela deflagração do movimento paredista durante a Plenária Nacional realizada nos dias 08 e 09 de fevereiro", informou a federação.

Segundo as informações, 161 delegados regionais, que representam 39 universidades federais, avaliaram a situação e a possibilidade de realização de uma paralisação em todo o país e decidiram pela deflagração da greve. Dessa forma, foi decidido o dia 17 como a instalação do Comando Nacional de Greve e o dia 9 de abril a Marcha das Centrais sindicais com atividades nos estados.

Fonte: G1/TO

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