A paralisação dos educadores já dura 17 dias. Categoria reivindica melhores salários e liberdade na escolha dos diretores.
Cerca de 1000 profissionais da educação no Tocantins se reuniram em assembleia na ultima quinta-feira (10), em Palmas, e decidiram continuar a greve, que já dura 17 dias. Alguns professores votaram pelo retorno ao trabalho, mas a maioria foi contra. O objetivo dos profissionais da educação é adicionar algumas reivindicações na Medida Provisória proposta pelo governo.
Além do plano de cargos, carreiras e salários, os educadores querem o reajuste salarial e a liberdade na escolha dos diretores nas escolas. "Precisamos adicionar algumas coisas que ainda estão fora e vamos manter o debate com o governo para que eles atendam de fato aos nossos interesses e nos dêem aquilo que está sendo proposto desde o início da greve", ressaltou o professor de Tocantinópolis Cleber Borges.
Sem uma previsão para o fim da greve, cerca de 180 mil alunos continuam sem aulas. "O governo tem mantido uma política salarial injusta, reajustando salário com percentuais grandes para outras categorias e negando para uma categoria que está mobilizada ", reclamou o professor de Araguaína Wily da Silva.