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Motociclista Morre Após Bater em Monte de Terra Deixado por Prefeitura

Data do post: 18/04/2014 19:03:12 - Visualizações: (1759)

Trafegando à noite em via escura, homem não viu monte no meio da rua. Família da vítima protestou contra a ação da Prefeitura de Dueré.

(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)  Um homem de 37 anos morreu em Dueré, no sul do Tocantins, em um acidente de trânsito. O pedreiro Salvador Buarque, de 37 anos, trafegava na noite de quinta-feira (17) pela avenida Luiz Marcos Rodrigues, a principal do setor Aeroporto, quando bateu de frente com um monte de terra. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo moradores, a terra foi colocada pela prefeitura da cidade há mais de dois meses para recuperar uma das ruas.

A população disse que o monte de terra ocupava mais da metade da avenida. Segundo os moradores, este não foi o primeiro acidente no local após a colocação da terra.

O pedreiro deixou cinco filhos, o mais velho com 16 anos e os mais novos, que são gêmeos, com nove anos. Revoltada, a família dele foi ao local protestar contra a falta de trafegabilidade na avenida e contra a Prefeitura de Dueré, que não retirou a terra e também não sinalizou a via.

 "Sentimento de impunidade, de tristeza. Nós não somos da cidade, mas vamos deixar um legado, lutando pelos nossos direitos porque isso é uma falta de respeito com o cidadão. Nós temos que correr atrás do que é da gente. Esse é o sentimento da família, de revolta", lamentou o professor e irmão da vítima Serafim Buarque. Segundo ele, só depois que a família começou a protestar, a prefeitura iniciou o processo para espalhar a terra.

O aposentado Leônidas de Castro conta que vários acidentes aconteceram por causa da terra. "Esse monte de terra foi colocado pelo poder público há mais de 40 dias, sem nenhuma sinalização. Não foi a primeira pessoa que acidentou aqui, com esta é a quarta pessoa, só que este foi fatal".

O repositor José da Silva Magalhães explicou que se a terra tivesse sido colocada para alguma obra, ela não deveria ter ficado tanto tempo no meio da pista. "Não precisava a terra ter ficado aqui, era questão de horas para a caçamba despejar e uma máquina espalhar a terra. Agora eles esperam acontecer um acidente gravíssimo para fazer algo".

A prefeitura foi procurada, mas não quis se manifestar sobre o caso

Fonte: G1/TO

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