A polêmica gerada após a final do campeonato mineiro aonde o bandeira tocantinense Fábio Pereira atuou e teria sinalizado impedimento antes de um pênalti sofrido pelo atacante Jô do atlético que acabou perdendo o título, ainda vai dar muito o que falar, pois o presidente do Atlético esculachou geral com o Futebol Tocantinense durante entrevista a uma rádio.
Na entrevista o presidente Alexandre Kalil não poupou o Estado onde disse: "Tem que parar de promover a bandeira do Tocantins em cima do Atlético, com tanto bandeira pelo Brasil vão por um bandeira do Tocantins que é a região dele. Depois desse Fábio Pereira que ele botou do Tocantins, é uma esculhambação. Nós vamos falar em agropecuária, em agronegócio, Tocantins humilha Minas Gerais, mais quando vamos falar de futebol não dá pra falar do Tocantins né? Aliás eu não sou candidato a vereador em Tocantins, em Palmas, nós vamos falar a coisa séria, não dá, se eu botar numa final cinquenta bandeira desocupados no Rio de Janeiro, 75 em São Paulo, 250 no Rio Grande do Sul, bota um bandeira para bandeira uma final de campeonato mineiro, um campeão brasileiro, campeão da Libertadores da América, um cara de Tocantins esse cara tá de sacanagem comigo". Atacou Alexandre.
Em resposta o presidente da Federação Tocantinense de Futebol, ex-senador Leomar Quintanilha disse o seguinte: "Eu lamento que o Alexandre Kalil tenha esse tipo de visão, não porque o Tocantins ser o ultimo Estado criado na federação, de ser um Estado pobre, que enfrenta dificuldades que nós não podemos ter talentos, ao contrário do que ele imagina nós temos talentos, e ao contrário do que ele imagina, a nossa avaliação, a avaliação dos nossos árbitros é feita pela mesma instituição que avalia os árbitros deles, é a mesma medida, é a mesma avaliação, então ele está equivocado em afirmar que o Tocantins não está credenciado, ao contrário. Está credenciado e bem, os árbitros do Tocantins atuam bem, se há equívocos, se houve equivoco, onde é que não se comete equívocos? Seres humanos são passíveis de equívocos, mais eu não posso aceitar que ele desqualifique a arbitragem do Tocantins que é avaliada pela CBF, que avalia também os arbitros da região dele". Respondeu Leomar.
Ouçam a entrevista no vídeo abaixo:
ENTENDA O CASO
A decisão do Campeonato Mineiro foi marcada por uma polêmica no finalzinho da partida, em lance que gerou muitas reclamações dos atleticanos. O cronômetro marcava 43 minutos quando o atacante Jô foi derrubado por Dedé, dentro da área. O árbitro Leandro Vuaden chegou a apontar a marca do pênalti, mas mudou a decisão e marcou impedimento do centroavante quando percebeu que o assistente Fábio Pereira levantou a bandeira. O comentarista de arbitragem Márcio Rezende Freitas viu erro no lance. A imagem mostra que o atacante estava em posição legal (assista ao vídeo no final da matéria). O Cruzeiro, que tinha a vantagem do empate, conquistou o título com o 0 a 0.
"Não há impedimento e houve o pênalti. O Vuaden ia marcar o pênalti. Ele estava correndo em direção ao pênalti e chegou a apitar, mas o bandeira Fábio Pereira, equivocadamente, marca o impedimento que não existiu". Afirmou Márcio Rezende.
Para o ex-árbitro, o uniforme ajuda a perceber o posicionamento dos jogadores e deixa claro que o zagueiro cruzeirense dava condições para Jô no momento do passe de Neto Berola.
"É um lance dificílimo, só o pé do zagueiro que dá a condição. A perna do zagueiro está bem nítida, com o meião branco, dando condição ao Jô. Não houve nada". considerou.