Governo do Estado Investe na Merenda Escolar de Qualidade Atendendo 180 Mil Estudantes
Data do post: 02/05/2014 11:51:12 - Visualizações: (1278)
Nas escolas regulares os estudantes recebem uma refeição ao dia. Nas unidades de ensino de tempo integral são três refeições diárias: café da manhã, almoço e lanche da tarde. Para a alimentação escolar, cerca de R$ 23 milhões são investidos anualmente, recursos do governo do Estado e do FNDE.
Estudantes da rede estadual de ensino são atendidos pelo Programa de Alimentação Escolar, que oferece refeições balanceadas, voltadas a contribuir para o desenvolvimento físico e intelectual dos estudantes. Atualmente, recebem alimentação na escola cerca de 180 mil alunos do ensino fundamental e médio. Cerca de R$ 23 milhões são investidos por ano através de recursos do governo do Estado e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Os cardápios são montados pela equipe de nutricionistas da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc) em conjunto com as unidades escolares, com base nas sugestões enviadas pelas escolas. A cada semestre, os cardápios são substituídos a fim de evitar a repetição. “Além da variedade que é apresentada, que deve ser de, no mínimo, 25 opções, a cada seis meses realizamos novo planejamento os cardápios são reavaliados e substituídos”, explica a técnica do Programa de Alimentação Escolar, Deise Ayres.
“A aceitabilidade entre os estudantes é de 96%, ou seja, quase não há rejeição aos itens oferecidos nas escolas. Isso mostra que o esforço de variar o cardápio e realizar a escolhe em conjunto com a comunidade escolar chega a um resultado satisfatório, que é agradar o paladar dos estudantes com alimentos capazes de fornecer o micro e macronutrientes necessários para eles”, destaca a técnica da Seduc.
As estudantes Hellen Ketlen Rodrigues e Franciele Macedo da Silva do 5º ano da Escola Girassol de Tempo Integral Augusto dos Anjos, em Palmas, confirmam a satisfação dos alunos com a merenda. “Tudo é gostoso: o café da manhã, o lanche e o almoço. Sempre tem um lanche diferente para não enjoar. Hoje teve cachorro-quente, mas o meu preferido é o bolo de cenoura com cobertura de chocolate”, disse Hellen. “Acho muito bom o lanche da escola. O almoço também é ótimo. Tem arroz, carne, salada, verduras. Acho que é uma refeição saudável, que ajuda a gente a ficar forte para estudar e brincar”, complementa Franciele.
Sobre o programa
O Programa de Alimentação Escolar da rede estadual visa despertar hábitos alimentares saudáveis nos estudantes. Para isso, trabalha pedagogicamente os itens que compõem o cardápio das unidades de ensino nas aulas de ciências, biologia, química, matemática e outras.
Fazem parte do cardápio escolar: frutas, leguminosas, sucos, pães, bolos, grãos, proteínas, verduras, dentre outros. Recentemente foi incorporado às refeições o peixe. “É um alimento saudável com alto valor nutricional, que ajuda na concentração e fortalece o sistema nervoso, além de estarmos favorecendo a mudança de hábitos alimentares”, destaca a nutricionista da Seduc, Flaviana Batista Barbosa.
Nas escolas regulares os estudantes recebem uma refeição ao dia. Nas escolas de tempo integral da rede estadual, são três refeições diárias: café da manhã, almoço e lanche da tarde. O preparo dos alimentos é realizado na própria unidade pelos manipuladores e todos os procedimentos seguem o padrão de manipulação de alimentos da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O processo de preparação e acondicionamento dos alimentos é acompanhado pelo Setor de Alimentação Escolar e pelos técnicos das 13 Diretorias Regionais de Gestão e Formação, que participam de capacitações periodicamente realizadas pela Seduc.
Recursos
Todo o montante destinado ao Programa de Alimentação Escolar é repassado pela Seduc às unidades de ensino, que são responsáveis por gerir os repasses junto à Associação de Apoio à Escola, entidade formada por servidores das unidades de ensino, pais e membros da comunidade local.
Do valor recebido, todas as escolas destinam ao menos 30% para aquisição de gêneros alimentícios produzidos por agricultores ou empreendedores familiares da região.