O Grande Circo da Eleição Indireta Está Armado, e Nós Somos os Palhaços do Espetáculo
Data do post: 03/05/2014 16:14:08 - Visualizações: (4509)
A história do Brasil mostra que político é igual torcedor do Rubro Negro Carioca, "Uma vez Flamengo Sempre Flamengo", e porque os do Tocantins seriam diferentes? Aqui como nos outros Estados da Federação, Política é sim profissão.
Em 2014 que é o ano da Copa do Mundo no Brasil, estamos assistindo atônitos aos dinossauros da política tocantinense usarem dos meios mais sórdidos para se manterem no topo da grande estrela cadente chamada de "Palácio Araguaia".
Ao ganhar a eleição de 2010, quem votou no "Bom Velhinho", com certeza estava querendo ver o poder mudar de mãos, e de quebra homenagear aquele que foi um dos principais nomes na separação da então região norte de Goiás, o "Velho Guerreiro Siqueira Campos".
Engana-se quem pensava que aquelas lutas com greves de fome era em prol da esquecida Região Norte. 25 anos depois a ficha caiu, o "Siqueira" estava mesmo era criando um "ninho", para manter sua prole vivendo na ostentação mesmo após sua morte.
A prova maior disso foi a rasteira política que o Siqueirido deu nos seus 349.952 (Trezentos e quarenta e nove mil, quinhentos e noventa e dois), eleitores que o recolocaram novamente no cargo mais alto do Estado. Primeiro o velho chacal fez o seu vice Governador, até então tido como um homem de personalidade própria que após alguma $pressão$ cedeu seu lugar de direito renunciando ao cargo lhe concedido pelo povo.
Pronto, o golpe estava armado, quem vive inteirado na política tocantinense já havia sacado a temática do que estava acontecendo, agora era só esperar o Governador também renunciar em nome da candidatura do filho, senhor Eduardo Siqueira Campos, homem de discurso fácil e porquê não dizer "Gente Boa", quem consegue fazer amizade com ele sabe do que estou falando. Nascido na vida política, o "Eduardo", já teve seus dias de glorias no Senado e também no comando da capital Palmas, só que após este ultimo mandato as coisas desandaram um pouco e neste momento, o jovem político é tão dependente do pai quanto um bebê que precisa das têtas da mãe para se alimentar.
Antes da tão esperada renuncia, o velho Siqueira aproveitou e fez um teste com o então presidente da Assembléia Legislativa Sandoval Cardoso, o deixando no poder por alguns dias, já dando sinais para os mais despercebidos do que iria acontecer.
Tirando a história da onça, o Sandoval Governador se mostrou ser astuto e também muito humilde na hora de tentar resolver problemas como o que o fez ir até o Povoado Folha Grossa na Zona Rural de Tocantinópolis apresentar propostas aos manifestantes que estavam com a Rodovia TO-126 interditada em prol do asfalto.
O ex-presidente percorreu quase todo o Estado nos seus poucos dias no comando do Palácio Araguaia, fez promessas entregou benefícios e foi bem recebido por onde passou, mas também quem não seria sendo o chefe maior do Tocantins?!
Com a renuncia já esperada do Siqueira, o Tocantins volta a ficar a mercê dos 24 Deputados Estaduais que neste Domingo (04), irão escolher o Governador através do voto direto "Deles", e neste caso, o povo vai pro inferno com seus direitos.
A eleição será apenas um circo bem montado para manter o atual Governador Interino Sandoval no poder, assim como aconteceu com o Gaguim quando caçaram o então Governador e eterno candidato impugnado Marcelo Miranda.
A notícia na mídia do Estado é esta eleição que conta com 08 candidatos, dos quais em sua maioria buscam apenas aparecer no cenário político estadual, outros estão fazendo o chamado "H", com seu eleitorado e assim mostrar que são auto ditadas. Pra nós reles eleitores a escolha feita pelos parlamentares não terá muita importância, pois nossa vontade não intervirá no resultado e assim assistiremos ao circo político de uma maneira diferente do normal, já que a plateia principal são os estadistas e os eleitores são os palhaços que escolheram seu líder maior e depois foram abandonados por ele para que o seu descendente arrisque a sorte em uma nova eleição que nós decidiremos.