Dando continuidade às reuniões técnicas a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) discutiu na manhã desta quarta-feira, 17, a padronização das ações executadas em eventos pecuários.
O objetivo é atualizar os conhecimentos dos profissionais que atuam diretamente nos leilões de todo o Estado. Participaram dos debates os fiscais agropecuários, delegados regionais e supervisores do órgão.
Na ocasião, o presidente da Adapec, Humberto Camelo, falou da importância dos eventos pecuários para economia do Estado, e do papel desempenhado pelo órgão para assegurar a sanidade dos animais. “Devemos ter um cuidado redobrado quanto a fiscalização no ingresso dos animais no recinto das exposições, para se evitar a introdução de doenças”, destacou, ressaltando ainda a relevância da educação sanitária na conscientização dos produtores rurais sobre os cuidados com as doenças como o Mormo.
O Tocantins conta atualmente com 26 leilões certificados. Em 2015, mais de 600 mil animais foram fiscalizados em 756 eventos pecuários. “Demos ênfase às discussões sobre a nova Portaria nº 15 que dispõe sobre as normas de eventos pecuários, para sanarmos dúvidas na busca pela melhoria e padronização das ações executadas”, complementou a responsável técnica pelo Programa Estadual de Eventos Pecuários, Roberta Borges Arantes.
A gerente de sanidade animal da Adapec, Michelly Shuailla Antunes de Freitas, discorreu sobre a atual situação do Mormo no Tocantins, doença infectocontagiosa que acometem equinos e que pode ser transmitida ao homem. “Debatemos a Portaria nº 358 que normatiza o controle de trânsito de equinos, além de atualizarmos as informações sobre a doença, pois já foram notificados 21 casos positivos no Estado em oito meses”, explicou.
Reunião área vegetal
Em outra sala, simultaneamente, ocorria à reunião técnica da área vegetal com as discussões voltadas para os temas: agrotóxicos, cadastro de produtos e empresas registradas, lojas agropecuárias e sementes e mudas.
O supervisor técnico vegetal, Adriano de Aguiar Soares avaliou o encontro de forma positiva, pois expôs as dificuldades e encontrou soluções. “Tudo começa nas barreiras fixas na divisa do Estado, e é lá que podemos evitar a entrada de doenças e pragas nos animais e vegetais. Com o que foi apresentado, podemos trabalhar na mesma linha de informações”, disse,