Equipes da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) levarão ações de controle da raiva dos herbívoros (bovinos, equídeos, ovinos e caprinos), à região central, nordeste e noroeste do Tocantins, entre os dias 4 e 24 de março.
O trabalho visa o controle populacional dos morcegos hematófagos, principal transmissor da doença na zona rural, atendimento na região foco e monitoramento de abrigos dos morcegos desta espécie.
De acordo com o presidente da Adapec, Humberto Camelo, as ações são contínuas em todo o Estado para atender a demandas dos produtores rurais que notificam a Agência, sobre sintomas da doença e sugaduras em animais. “Os produtores são nossos grandes parceiros no combate, prevenção e controle da raiva dos herbívoros. Mas reiteramos que a vacinação contra a raiva ainda é a forma mais eficaz de combate à doença”, disse.
Entre os dias 4 e 11 de março, os técnicos estarão nos municípios de Tocantínia, Pedro Afonso, Tupirama e Itacajá. De 17 a 24 de março, nos municípios de Porto Nacional, Fátima, Brejinho de Nazaré e Monte do Carmo serão visitados pelas equipes. “Além de realizarmos captura noturna e diurna de morcegos hematófagos para controle populacional da espécie, levaremos orientações sobre cuidados e prevenção em relação à doença, notificação de aparecimento de abrigos ou esfoliações de morcegos em animais”, explica o responsável técnico pelo Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros, José Emerson Cavalcante.
A Adapec alerta que em caso de suspeita de raiva em animais na propriedade rural, o produtor deve procurar imediatamente a unidade da Agência mais próxima. Se precisar de mais informações entrar em contato pelo Disque Defesa 0800 63 11 22.
Vacinação
A única forma de prevenção da raiva dos herbívoros é a vacinação do rebanho. A dose da vacina custa em média R$ 1,00 e pode ser encontrada nas lojas agropecuárias. Todos os herbívoros podem ser vacinados, independente da idade ou sexo. A primeira dose pode ser dada logo no primeiro mês de vida, e todos os animais que receberam apenas uma dose – os primovacinados devem receber um reforço após 30 dias. A partir daí a vacinação deverá ocorrer anualmente.