A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), cumpriu, na manhã desta terça-feira, 8, o mandado de prisão preventiva em desfavor de Ronaldo Santana da Silva, de 40 anos de idade.
Ele é o principal suspeito de ter raptado a menina Laura Vitória Oliveira da Rocha, de 9 anos e se apresentou na Delegacia Especializada, por volta das 10 horas da manhã acompanhado de seu advogado.
Conforme a delegada titular da Deic, Liliane Albuquerque Amorim, ao ser questionado sobre sua participação no desaparecimento da menina Laura, Ronaldo afirmou que é inocente, mas que só iria se pronunciar diante de um juiz. Após o cumprimento do mandado, ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, para realização do exame de corpo de delito e, sem seguida, recolhido a carceragem da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
Depoimento
Na tarde desta terça-feira, 8, Ronaldo Santana da Silva, de 40 anos, que é considerado o principal suspeito pelo desaparecimento da menina Laura Vítória, foi ouvido pelo delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção (DHPP). Acompanhado por seu advogado, Ronaldo voltou a negar qualquer tipo de participação no caso e atribuiu as suspeitas que pesam sobre ele, como meras especulações de pessoas que querem prejudicá-lo.
Quando confrontado sobre o porquê de ter sumido poucos dias depois do desaparecimento de Laura Vitória, Ronaldo afirmou ao delegado que em momento nenhum fugiu e que, quando soube que havia um mandado de prisão contra ele, preferiu aguardar que seu advogado, o qual se encontrava em viagem, voltasse para Palmas, para que pudesse se apresentar na DHPP.
Ele também afirmou que conhecia a garota e seus familiares apenas de vista, uma vez que reside no mesmo condomínio. Questionado se teria se ausentado de Palmas, durante o período em que era procurado pela Polícia Civil, o suspeito disse que sempre permaneceu na Capital.
No entanto, para o delegado João Sérgio há vários pontos conflitantes na versão contada por Ronaldo, uma vez que outras testemunhas do caso e que já foram ouvidas na DHPP, contaram versões diferentes da apresentada pelo suspeito. Ainda segundo o delegado, as investigações terão continuidade para se esclarecer a verdade dos fatos e, saber se Ronaldo tem participação no desaparecimento e se agiu sozinho ou teve ajuda de outras pessoas.