Seu celular foi roubado, ou se perdeu em algum lugar sem volta. E agora? Para impedir que outra pessoa use o aparelho, recomenda-se bloquear o IMEI, sequência numérica de 15 algarismos associada ao aparelho. Daqui em diante, isso ficará mais fácil.
Isso é uma boa notícia: o IMEI fica na caixa e na nota fiscal, mas estas são coisas que acabamos jogando fora com o tempo. Outra forma de acessar o código é discando *#06# no seu celular, o que não adianta muito se ele já estiver perdido.
Além disso, você pode bloquear o IMEI em caso de roubo diretamente na delegacia, sem ligar para a operadora depois. Segundo a Anatel, isso está disponível nas polícias civis da Bahia, Ceará e Espírito Santo; a funcionalidade chegará em breve para a Polícia Federal e para as polícias civis de Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo.
Feito isso, o celular entra no CEMI (Cadastro de Estações Móveis Impedidas), sistema coordenado pela Anatel com cerca de 6,5 milhões de aparelhos registrados.
Desde 2014, ele está integrado à base mundial de celulares administrada pela GSM Association (GSMA). Dessa forma, aparelhos roubados em outros países não podem ser ativados no Brasil, e vice-versa.
Vale notar que o bloqueio do IMEI só dificulta que ele seja ativado na rede das operadoras, mas não impede que o ladrão acesse as informações que estão no aparelho, como fotos e arquivos. Para isso, você precisa fazer o bloqueio remoto – ensinamos aqui o procedimento no iOS, Android e Windows Phone.
É bom ver que a Anatel está implementando mais medidas para coibir o roubo a celulares. Mas, infelizmente, é possível trocar um IMEI bloqueado por outro mapeado como legítimo, usando kits "que custam aproximadamente quinze dólares", segundo a Teleco.