As vendas no período da Páscoa em Palmas neste ano revelaram uma queda. A pesquisa de sondagem de vendas feita na Capital revelou que 55% dos empresários afirmaram ter tido redução. O valor médio gasto ficou entre R$ 50 e R$ 100 reais, respondendo por 33% dos entrevistados.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto Fecomércio Tocantins em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT).
Dos entrevistados que disseram ter tido aumento nas vendas com relação ao ano passado, apenas 6% afirmaram que as vendas foram maiores, enquanto 39% afirmaram que foram iguais às de 2015. “Acompanhando o cenário econômico nacional e também as pesquisas da CNC não tinha como a gente acreditar que poderia ser diferente. Foi uma Páscoa ruim para o nosso comércio”, disse o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni.
Entre os empresários que afirmaram ter tido aumento nas vendas, houve um empate em 33,3% que disseram ter sido entre até 5% e acima de 20% de aumento. Já entre os que acusaram a diminuição nas vendas, 34,5% confirmaram esta queda entre 6% e 10%.
A forma de pagamento, a mais utilizada foi o uso de dinheiro, acusado por 33%. Entre os que optaram pelo parcelamento, 74,1% escolheram em até 3 vezes. Outro empate foi registrado na pesquisa com relação às empresas que realizaram e as que não realizaram algum tipo de promoção para o período, empate cravado em 50%. E entre as primeiras, a promoção mais adotada foram os descontos especiais, confirmados por 80%.
Quanto ao estoque, 52% responderam ter sido igual ao do ano passado. Já a contratação de funcionários temporários apontou que 94% das empresas não contrataram no período. Entre as que o fizeram, 66,7% contrataram entre um e dois funcionários e, a grande surpresa, é que 100% das empresas efetivaram esses funcionários temporários.
A pesquisa
Realizada pelo Instituto Fecomércio Tocantins em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT), a pesquisa de sondagem de vendas da Páscoa ouviu 100 empresários comerciais entre os dias 28 e 31 de março em Palmas. Foram pesquisadas empresas que comercializavam, além de chocolates, também brinquedos, flores, roupas e outros produtos que atendessem aos desejos da comunidade palmense.