A deputada federal Josi Nunes (PMDB/TO) fez o uso da palavra no plenário da Câmara Federal, na tarde desta quinta-feira, 14, para falar sobre o desvio de R$ 4 bilhões na saúde pública do Estado noticiado no último dia 12, pelo G1 Tocantins.
A parlamentar citou os trechos da reportagem que mostram que a investigação realizada pela auditoria do Sistema Único de Saúde e pelo Ministério Público Federal (MPF) teria constatado o esquema de desvio de recursos cometido por gestores públicos e 13 empresas no governo anterior, entre 2012 e 2014. “A reportagem diz que foi informado pelo MPF, que dos R$ R$ 666 milhões repassados pelo Governo Federal entre 2012 e 2014, R$ 475 milhões foram gastos de forma irregular. A matéria diz ainda, que centenas de remédios teriam sido adquiridos com valores exorbitantes, com superfaturamento que chegam 9.000%”, afirmou.
Para a deputada, as evidências dos fatos comprovam que as dificuldades enfrentadas na saúde pela atual gestão, são heranças da gestão anterior. “Os fatos que vieram à tona mostram que esse rombo causado pela gestão anterior, só comprovam o que estamos falando desde o início deste governo. Não poderíamos no calar diante dos fatos, deixar de mostrar que todo esse sofrimento visto hoje na saúde tocantinense, como ficou comprovado, é fruto de uma má gestão, é fruto de corrupção”, defendeu.
A peemedebista reforçou ainda, a dificuldade do atual governo em resolver os problemas da saúde estadual. “E esses problemas não são resolvidos da noite para o dia. Nós estamos tratando de um rombo altíssimo que compromete a credibilidade do Estado”, reforçou.
Ao finalizar, Josi salientou que a atual gestão assumiu o compromisso de buscar alternativas mesmo em meio as grandes dificuldades enfrentadas. “O Estado já elaborou um plano de ações que deve ser apresentado nas próximas semanas e a estratégia do governo é reverter este quadro. A preocupação do governador Marcelo Miranda é dar continuidade aos serviços para que todos que necessitam do serviço público de saúde, possa receber um atendimento adequado e digno”, finalizou.