Crime violento aconteceu na BR-226 Próximo a cidade de Grajaú (MA), na data de 27 de Outubro de 1999, quando os indígenas José Matias Isac Guajajara, Valdemir Tomás Guajajara e Argemiro Guajajara mataram o comerciante Magno Araújo de Sousa e seu ajudante Geová Alves Palmas com requintes de crueldade.
Segundo consta nos autos, Magno e Geová foram mortos pelo trio de indígenas quando se deslocavam pela Rodovia BR-226 num caminhão carregado de frutas e verduras com destino a Tocantinópolis onde o comerciante Magno possuía uma frutaria, e ao chegar próximo a uma aldeia da etnia Guajajara foram parados em um protesto indígena, arrancados do caminhão, arrastados pela pista e brutalmente assassinados. A carga foi saqueada e o pertence das vítimas também foram roubados, o que serviu para configurar o crime de latrocínio "Roubo seguido de morte".
Os Indígenas foram presos pela polícia civil na cidade maranhense de Barra do Corda por força do cumprimento de mandado de prisão em desfavor dos três expedido pelo juiz de direito Antônio Elias de Queiroga Filho, que em sentença, condenou José Matias, Valdemir Tomás e Argemiro Guajajara a 47 anos de prisão cada um.
Na época do crime, Magno Araújo de Sousa que era conhecido na cidade por "Magno Verduras", morava em Tocantinópolis onde mantinha uma Frutaria. Magno era um desportista de mão cheia e patrocinava o time de futebol amador chamado "Estrela Vermelha", temido entre os adversários, o time conquistou vários campeonatos municipais e a maioria dos feras da bola disputavam vaga para estar na equipe do comerciante. O time servia como uma espécie de vitrine de propaganda para o seu negócio.
O crime chocou a cidade de Tocantinópolis pela brutalidade e situação que ficaram os corpos das vítimas, e agora 19 anos e 7 meses depois dos assassinatos a justiça está sendo feita, como diz a máxima popular, "a justiça tarda mais não falha".