Nudeca visitou abrigos e distribui cerca de 130 kits, doados em campanha que envolveu membros e servidores da DPE-TO.
Não é só de chocolate, doces, guloseimas e coelhinhos que se faz a Páscoa! Para a equipe do Núcleo Especializado de Defesa da Criança e do Adolescente (Nudeca), da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), o período é também um importante momento para a solidariedade. Uma campanha que envolveu membros e servidores da DPE-TO arrecadou doações financeiras para a compra de kits de Páscoa.
De acordo com a defensora pública Fabiana Razera, coordenadora do Nudeca, a campanha foi um sucesso, arrecadando mais de 130 kits. Eles foram entregues em ação solidária nesta terça-feira, 16, em abrigos da Capital. Foram beneficiados o Lar Batista F.F. Soren, Casa da Acolhida, Casa Abrigo Raio de Sol e Abrigo Sementinhas do Amor.
Além de entregar os kits de Páscoa, a defensora pública aproveitou a ocasião para visitar a estrutura e acompanhar as atividades desenvolvidas por cada abrigo. Na Casa de Abrigo Raio de Sol, por exemplo, o Nudeca ofereceu um lanche especial e um momento de convivência e bate-papo com as crianças e adolescentes. “Gostamos muito da visita. Lógico que receber ovos de Páscoa é maravilhoso, mas um momento especial de atenção é ainda mais valioso”, disse a adolescente L.E., de 17 anos.
A defensora pública Fabiana Razera ressaltou a importância da solidariedade e da simbologia desse período. “Um abraço ou um simples afago já faz a diferença, não só para eles, mas principalmente para nós. E isso não tem preço”, declarou. Segundo ela, com a realização desta atividade, as crianças que se encontram em situações de acolhimento têm a oportunidade de socialização com orientações a respeito do real significado desta comemoração.
Abrigos
Os abrigos atendidos pela ação social do Nudeca atendem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social encaminhadas pelo Juizado da Infância e Juventude da Capital com intuito de prover acolhimento provisório. São recebidas, geralmente, crianças e adolescentes de ambos os sexos. Todos os menores assistidos permanecem nas casas, temporariamente, por determinação da Justiça, para busca de retorno ao seio familiar ou, em casos específicos, aguardando processo de adoção.