O Laboratório está com 70% das obras em andamento e os equipamentos todos comprados.
Com o objetivo de discutir a conclusão da obra do Laboratório de Referência Animal do Tocantins (LARA) e o modelo de governança para excelência no atendimento dos usuários, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) promoveu uma reunião com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT); Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro); Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) e demais parceiros, na manhã desta quinta-feira, 30, em Palmas.
As discussões resultaram na proposta de uma Ordem de Serviço para ser levada ao governador, para que a empresa que ganhou a licitação conclua a obra. “Atualmente 70% da estrutura está pronta e todos os equipamentos estão praticamente comprados. Com a colaboração dos órgãos envolvidos com a produção pecuária acredito que finalizaremos esse processo”, ressaltou o pesquisador da Unitins, Claudio Henrique Clemente Fernandes. O professor, Márcio Silveira, complementou. “Queremos retomar a conclusão para atendermos com precisão, segurança, bom preço e eficiência os produtores rurais, que hoje mandam exames para São Luís-MA ou Brasília”, disse.
O presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, avaliou o encontro relevante e colocou a instituição à disposição para colaborar nos trâmites. “Temos muito interesse que o laboratório funcione para agilizar o resultado dos exames e diminuir custos não só pra Agência, mas também para os produtores rurais, pois será possível fazer exames de mormo, anemia infecciosa equina, raiva, febre aftosa (sorologia), entre outros”, destacou.
O Secretário da agricultura, pecuária e aquicultura, César Halum, falou da importância do LARA para resolver os problemas em virtude da necessidade do setor agropecuário do Estado. “É necessário evoluirmos e propiciarmos a otimização da realização de exames aqui no Tocantins, será de grande valia para o setor e também para os estados vizinhos”, destacou.
LARA
O laboratório foi projetado há 11 anos em Araguaína. A FAPT elaborou o projeto e os recursos foram aportados pela Unitins, através do Governo federal com contrapartida do Governo estadual, num total de aproximadamente R$ 1,2 milhão. A finalidade é trazer autonomia para as instituições ligadas à produção animal, com o público-alvo: produtor rural, agropecuaristas, agroindústria, agricultura familiar, centro de controle de zoonoses e vigilância sanitárias e epidemiológicas municipais. Pretende-se desenvolver mais de 18 análises.