O programa organiza o acolhimento de crianças e adolescentes em situação de medida protetiva por famílias previamente cadastradas.
Integrantes da Gerência de Proteção Especial da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas) estão nesta quinta, 13, em Paraíso do Tocantins, região central do Estado, para discutir com prefeitos, secretários municipais de assistência social e técnicos da área a regionalização do serviço de acolhimento.
Sobre o encontro, o prefeito de Abreulândia, Marivaldo Dias, considerou muito importante a iniciativa e disse estar à disposição para contribuir com a concretização da disponibilização destes serviços. “Essa parceria do Governo do Estado com os municípios é muito importante, especialmente para oferecer um serviço tão relevante, que é o acolhimento”, destacou o gestor.
Também presente no encontro, a secretária municipal de assistência social de Caseara, Evanda Marinho, considerou ser de grande relevância a implantação deste tipo de serviço. “Nós, municípios de pequeno porte, não temos abrigo para essas crianças e a implantação desse serviço em um município-sede, com localização estratégica, vai facilitar bastante”, destaca a secretária.
Regionalização
Recentemente, a Setas iniciou uma série de visitas aos municípios tocantinenses a fim de realizar cooperação técnica para implantação de Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) e serviços de acolhimentos regionalizados. O cronograma de visitas engloba nove regionais. São elas: Taguatinga, Dianópolis, Paraíso do Tocantins, Gurupi, Porto Nacional, Axixá, Xambioá, Wanderlândia e Pedro Afonso.
Família Acolhedora
É um serviço que organiza o acolhimento de crianças e adolescentes afastados da família por medida de proteção em residência de famílias acolhedoras cadastradas. O acolhimento é previsto até que seja possível o retorno à família de origem ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para adoção. O serviço é o responsável por selecionar, capacitar, cadastrar e acompanhar as famílias acolhedoras, bem como realizar o acompanhamento da criança ou adolescente acolhido e sua família de origem.
Para garantir o êxito do programa existe um trabalho social essencial que envolve, dentre outras coisas, seleção, preparação, mobilização e fortalecimento do convívio e de redes sociais de apoio, além da articulação interinstitucional com demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos.