Tocantinópolis - TO
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  • 26/06/2023 17:20:50

    Donos de escola da Zona Sul de São Paulo denunciada por maus-tratos têm prisão temporária decretada pela Justiça

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    Casal está sendo procurado pela polícia após professora registrar casos de maus-tratos por meio de celular escondido. Imagem capturada pela educadora revela humilhação de criança que fez xixi na calça.

    A Justiça determinou a prisão temporária dos proprietários da escola particular Pequiá, localizada no bairro do Cambuci, na Zona Sul de São Paulo. As autoridades policiais estão investigando denúncias de maus-tratos a alunos dentro da instituição de ensino.

    O delegado Fábio Daré, responsável pela investigação iniciada após as denúncias de maus-tratos, afirmou que as evidências encontradas retratam "situações vexatórias". Segundo o delegado, além das imagens, os depoimentos similares fornecidos pelas testemunhas foram fundamentais para o desenrolar da investigação. A Justiça acatou o pedido de prisão temporária por 30 dias dos proprietários da escola, bem como a solicitação de busca e apreensão em seus endereços.

    "A princípio, a investigação foi aberta por maus-tratos e submissão de crianças a situações vexatórias. No entanto, devido à gravidade dos relatos e com base em alguns indícios obtidos durante os depoimentos, decidi incluir a acusação de tortura. As filmagens são tristes e revoltantes, causando indignação não só em nós, mas também nas mães e pais", afirmou o delegado.

    Ainda em relação ao caso, o delegado acrescentou: "Só falta o mandado chegar às nossas mãos", referindo-se à ordem de busca e apreensão. O processo corre em sigilo devido ao envolvimento de menores de idade.

    De acordo com Daré, caso os proprietários da escola não sejam encontrados ou não se entreguem à Polícia Civil nesta segunda-feira, serão considerados foragidos pela Justiça.

    Até o momento, pelo menos 12 pais e mães, juntamente com duas professoras, já prestaram depoimento na delegacia. Os casos foram descobertos quando uma das professoras, ao testemunhar cenas de maus-tratos e humilhações, conseguiu esconder o celular e registrar as ocorrências. Uma foto mostra uma criança amarrada pelo casaco em um poste.

    Em outra gravação, é possível ouvir uma mulher gritando com uma menina de um ano e meio para que ela guarde seus brinquedos.

    "Fiquei horrorizada. Chorei, chorei, não podia acreditar. Não dava para acreditar que isso estava acontecendo", declarou Carina Pereira, mãe de uma aluna.

    Ivan Luís Prior Pecchi e Tania Cellia Regis Recchi se apresentaram à delegacia. Seu filho, de 5 anos, frequentava a escola desde os 11 meses. Eles relataram que os donos da instituição de ensino tentavam impedir o contato entre pais e professores.

    "Eles faziam de tudo para que não tivéssemos acesso, para que não trocássemos informações. E era o mesmo com os professores. Não tínhamos acesso a nenhum professor", contaram.

    A professora que fez as gravações procurou algumas mães de alunos e compareceu à delegacia do bairro no último domingo, dia 18. No boletim de ocorrência, ela relatou punições, humilhações e agressões sofridas pelas crianças quando algo não ocorria conforme o esperado pelos proprietários da escola.

    "As fotos e os vídeos que temos não representam nem metade do que eles faziam. Eles gritavam muito com as crianças e até havia um quarto escuro, algo que muitas crianças mencionam e que era praticamente uma sala de castigo", disse a professora Anny Garcia Junqueira, autora da denúncia.

    A defesa de Andrea Carvalho Alves Moreira e Eduardo Mori Kawano afirmou que ainda não teve acesso ao inquérito e que, até o momento, pode apenas esclarecer que os donos da escola negam veementemente as acusações e se declaram totalmente inocentes.

    A Secretaria Estadual da Educação informou que abriu um processo administrativo em resposta às denúncias recebidas.

    Fonte: Da Redação

Raeulan

Raeulan Barbosa é um profissional inovador na área da educação infantil, com ênfase no uso das mais recentes tecnologias em sala de aula. Possui um conhecimento avançado e experiência em diversas plataformas e programas educacionais do MEC, incluindo SIMEC, SIGARP, SIGECON, PDDE, PDDEWEB, PDDE Interativo e FNDE Habilita.

Além disso, possui métodos estratégicos para a captação de recursos financeiros para redes municipais de educação.

Atualmente, é professor efetivo na Rede Municipal de Ensino de Tocantinópolis.

Raeulan é servidor público municipal há 15 anos. Ele trabalhou como Gerente de Informática de 2004 a 2010, atuou como professor de Ensino Fundamental de 2011 a 2016, desempenhou a função de Supervisor Pedagógico em 2017 e 2018, e ocupou o cargo de Secretário Municipal de Educação de Tocantinópolis nos anos de 2019 e 2020. Como Secretário de Educação, ele elevou o IDEB do Ensino Fundamental, Anos Iniciais, fazendo com que a cidade alcançasse o primeiro lugar em toda a região do Bico do Papagaio. Raeulan deixou o cargo de Secretário de Educação em fevereiro de 2021.

Concluiu sua graduação em Normal Superior pela Universidade do Tocantins - UNITINS (2005/2008) e obteve especialização em Coordenação Pedagógica pela Universidade Federal do Tocantins - UFT (2015/2016). Possui também especialização em Gestão Educacional e Projetos pela Faculdade Estratego (2023/2024) e formação técnica em Serviços Públicos pelo Instituto Federal do Tocantins - IFTO (2015/2016).

Além dessas credenciais, participou de diversos cursos na área educacional e administrativa, sendo dignos de destaque o Curso de Extensão e Aperfeiçoamento em Gestão para Educação Municipal - GEM e o Curso de Aperfeiçoamento em Conselho Escolar, ambos concluídos na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

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