Tocantinópolis - TO
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Estudantes da zona urbana estão constantemente sem transporte escolar
Uma crescente preocupação tomou conta da cidade de Tocantinópolis, à medida que uma série de problemas no sistema de transporte escolar desencadeou uma situação crítica para dezenas de estudantes da zona urbana. O transporte escolar, que deveria garantir a segurança e a regularidade das viagens dos alunos, está atualmente enfrentando diversos problemas, deixando uma parcela significativa de estudantes sem transporte desde a última sexta-feira.
O problema central que tem causado a interrupção das operações de transporte escolar é o empréstimo irregular de um dos ônibus para a área da saúde, especificamente para o transporte de pacientes enfermos até a cidade de Araguaína. Esta ação irregular levou a um déficit de veículos disponíveis para atender às necessidades dos estudantes da zona urbana. Com isso, fica nitidamente evidente a ausência de planejamento preventivo e organização por parte da atual administração municipal.
O setor de Transporte havia informado inicialmente aos usuários que o ônibus em questão estava quebrado, quando, na verdade, ele está sendo usado na área da saúde. Essa falta de transparência na segunda linhagem da Gestão Paulo Gomes tem gerado frustração e indignação entre os estudantes e pais de alunos. Os estudantes da zona urbana frequentemente enfrentam, ainda, a ausência de transporte escolar devido aos empréstimos irregulares dos ônibus de números 11 e 12 para viagens de natureza particular.
Além desse problema, os usuários do transporte escolar também têm se queixado da falta de manutenções preventivas nos veículos, especialmente nos ônibus alugados. Segundo relatos de pais de estudantes, esses veículos muitas vezes estão em condições precárias, frequentemente mais tempo parado (no setor da Garagem) do que efetivamente transportando os alunos. Em outras palavras, o município desembolsa altos valores mensais para alugar ônibus antigos e, em alguns casos, em péssimo estado de conservação. Contudo, devido a essas condições precárias, os ônibus acabam ficando mais tempo parados do que em funcionamento.
Uma preocupação adicional é que, de acordo com informações obtidas pelo nosso colunista, 100% dos ônibus escolares foram reprovados pela vistoria semestral do Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran-TO). Isso lança sérias dúvidas sobre a segurança e a qualidade dos veículos utilizados para transportar os estudantes.
A constatação do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) ocorreu após a análise das condições de 12 veículos destinados ao transporte escolar. A avaliação abrangeu 32 itens de segurança veicular, incluindo freios, faróis, a presença de extintor de incêndio, a condição dos bancos de assento e dos pneus, a existência do cinto de segurança e até mesmo a limpeza do veículo. Além disso, foi examinada a habilitação do condutor, verificando se ele possui a categoria adequada e se concluiu um curso especializado em transporte escolar.
Veículos inaptos não podem circular
Veículos em condições inadequadas não estão autorizados a circular. Eles só poderão retomar a circulação após a regularização de todos os itens de segurança e documentação, antes da próxima vistoria. Qualquer veículo considerado inapto que for flagrado em circulação estará sujeito a infração de trânsito. Em resumo, a educação municipal opera com 100% de sua frota de ônibus escolares de maneira irregular, sujeita a infrações de trânsito.
Um ponto a ser destacado é a suspeita de que o município tenha manipulado a apresentação de ônibus a serem vistoriados. Pois apenas 12 ônibus passaram pela vistoria, enquanto a educação municipal possui uma frota total de 26 veículos para transportar estudantes, sendo 18 de propriedade do município e 8 alugados. Além disso, há 9 veículos de pequeno porte alugados para a educação municipal.
Outro fator preocupante é que, quando um indivíduo desconhecido da administração pública vence uma licitação para prestar serviços de transporte escolar, estranhamente, não tem o serviço solicitado pelo setor educacional. Suspeita-se que apenas os apadrinhados próximos da gestão têm privilégios para transportar estudantes em veículos alugados (amigos, correligionários políticos, esposo de secretária, ex-vereadores, etc.).
Idade dos veículos
Em geral, o transporte dos estudantes é geralmente responsabilidade dos municípios, com financiamento proveniente dos estados e da União. Contudo, é importante destacar que na ausência de regulamentação municipal específica, os gestores de transporte locais deveriam adotar as diretrizes recomendadas pelo Ministério da Educação (MEC) expressas na cartilha sobre Transporte Escolar. De acordo com essa cartilha, os veículos em operação devem ter, no máximo, 7 anos de fabricação. Alternativamente, podem seguir a orientação do "Programa Caminho da Escola", que sugere a renovação da frota a cada 10 anos.
A comunidade educacional e os pais dos alunos afetados estão exigindo ação imediata por parte dos gestores locais para resolver esses problemas que afetam diretamente a educação das crianças e a segurança dos estudantes. Os cidadãos aguardam respostas do governo municipal e esperam que medidas eficazes sejam tomadas para garantir a ideal usabilidade do transporte escolar e a qualidade dos serviços prestados.
A situação do transporte escolar em Tocantinópolis permanece crítica, e a população anseia por uma resolução rápida e eficaz para garantir que os estudantes possam retomar suas rotinas de aprendizado com segurança e confiança.
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Raeulan Barbosa é um profissional inovador na área da educação infantil, com ênfase no uso das mais recentes tecnologias em sala de aula. Possui um conhecimento avançado e experiência em diversas plataformas e programas educacionais do MEC, incluindo SIMEC, SIGARP, SIGECON, PDDE, PDDEWEB, PDDE Interativo e FNDE Habilita.
Além disso, possui métodos estratégicos para a captação de recursos financeiros para redes municipais de educação.
Atualmente, é professor efetivo na Rede Municipal de Ensino de Tocantinópolis.
Raeulan é servidor público municipal há 15 anos. Ele trabalhou como Gerente de Informática de 2004 a 2010, atuou como professor de Ensino Fundamental de 2011 a 2016, desempenhou a função de Supervisor Pedagógico em 2017 e 2018, e ocupou o cargo de Secretário Municipal de Educação de Tocantinópolis nos anos de 2019 e 2020. Como Secretário de Educação, ele elevou o IDEB do Ensino Fundamental, Anos Iniciais, fazendo com que a cidade alcançasse o primeiro lugar em toda a região do Bico do Papagaio. Raeulan deixou o cargo de Secretário de Educação em fevereiro de 2021.
Concluiu sua graduação em Normal Superior pela Universidade do Tocantins - UNITINS (2005/2008) e obteve especialização em Coordenação Pedagógica pela Universidade Federal do Tocantins - UFT (2015/2016). Possui também especialização em Gestão Educacional e Projetos pela Faculdade Estratego (2023/2024) e formação técnica em Serviços Públicos pelo Instituto Federal do Tocantins - IFTO (2015/2016).
Além dessas credenciais, participou de diversos cursos na área educacional e administrativa, sendo dignos de destaque o Curso de Extensão e Aperfeiçoamento em Gestão para Educação Municipal - GEM e o Curso de Aperfeiçoamento em Conselho Escolar, ambos concluídos na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
