Kauã Rodrigues da Silva foi condenado a 17 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, pelo assassinato de Kennedy Braga Marques, de 21 anos. O caso, caracterizado como traficídio — homicídio relacionado ao tráfico de drogas —, ocorreu em uma área rural de Tocantinópolis.
Além do homicídio, Kauã também foi condenado por posse irregular de munição, após a polícia encontrar em sua residência um projétil compatível com o utilizado no crime.
Além do homicídio, Kauã também foi condenado por posse irregular de munição, após a polícia encontrar em sua residência um projétil compatível com o utilizado no crime.
No Tribunal do Júri, os jurados acolheram integralmente as teses do Ministério Público do Tocantins (MPTO), representado pela Promotoria local. O homicídio foi qualificado duplamente:
- Pelo motivo torpe, relacionado à dívida de drogas;
- Pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, que foi surpreendida pelo atirador.
O caso escancarou o impacto do tráfico de drogas na região de Tocantinópolis. A vítima, Kennedy Braga, era usuária de drogas e passou a atuar como revendedor para o réu. No entanto, Kennedy gastou todo o dinheiro arrecadado com as vendas, gerando uma dívida com Kauã.
Em meio ao conflito, o réu atraiu Kennedy até a beira de um córrego, com o pretexto de tomar banho e usar maconha. Em um momento de descuido da vítima, Kauã sacou um revólver e disparou contra sua cabeça e costas, matando-o no local.
Durante o julgamento, o MPTO destacou a gravidade do caso, ressaltando que o combate ao traficídio é essencial para enfrentar o crime organizado e proteger a sociedade. "Atuamos com firmeza não apenas para punir os responsáveis, mas também para garantir a tranquilidade das famílias tocantinenses", reforçou a Promotoria.
A condenação de Kauã Rodrigues da Silva representa um marco na luta contra a violência ligada ao tráfico de drogas em Tocantinópolis, reafirmando o compromisso da Justiça em assegurar segurança e dignidade à população.