Recentemente, um grupo de vereadores de São Bento do Tocantins trouxe à tona uma denúncia que tem gerado grande repercussão no município. Edilson Lopes da Silva, André Rodrigues Gomes e Claudomisom da Silva Tavares, representando o corpo político local, protocolaram uma denúncia conjunta junto ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE-TO) e à Controladoria Geral da União (CGU) contra o atual prefeito, Paulo Wanderson Sousa Damasceno.
Os vereadores alegam que o prefeito utilizou recursos públicos indevidamente, ao executar convênios que, segundo eles, possuem o objetivo oculto de favorecimento pessoal, em detrimento do interesse público. Um desses convênios, em questão, é o número 940134\2022, com valor de R$ 3.095.492,00, repassado pela Caixa Econômica Federal.
A denúncia afirma que a empresa V.M. LOCAÇÕES E SERVIÇOS DE TRANSPORTE EIRELI, pertencente ao Sr. Vinicius Marcelino Moreira, venceu a licitação para realizar obras de recapeamento com "lama asfáltica" nas ruas da sede do município. No entanto, os vereadores argumentam que essa obra não passou de uma fachada, já que as ruas em questão já haviam sido pavimentadas com bloquetes nos anos anteriores e se encontravam em perfeito estado de conservação.
Segundo a denúncia, essa ação de recapeamento com "lama asfáltica" seria uma manobra para encobrir possíveis desvios de recursos. Além disso, os serviços realizados foram considerados de qualidade precária, o que os deixou comprometidos com as chuvas, causando ainda mais prejuízos à população local.
A denúncia também destaca que o prefeito, para justificar o gasto, teria finalizado o trabalho de pavimentação com bloquetes que havia sido iniciado por uma gestão anterior. No entanto, em vez de manter a qualidade original da pavimentação, teria aplicado a "lama asfáltica" sobre os bloquetes, em uma suposta tentativa de maquiar a utilização dos recursos públicos.