A partir da próxima terça-feira, 21 de novembro, os cotonicultores do Tocantins receberão luz verde para iniciar o plantio de algodão. A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) destaca a importância do cadastro obrigatório das propriedades produtoras, cujo prazo se estende até 15 de janeiro para a primeira safra (sequeiro) e até 15 de março para as áreas plantadas a partir do dia 15 de janeiro, conhecido como algodão safrinha.
O vazio sanitário do algodão, que teve início em 20 de setembro, chegará ao fim na segunda-feira, 20 de novembro. Cleovan Barbosa, responsável técnico pelo Programa Estadual de Controle do Bicudo do Algodoeiro, enfatiza que o objetivo desse período foi prevenir e controlar o bicudo do algodoeiro, uma praga prejudicial à cultura do algodão. Durante o vazio sanitário, a Adapec monitorou as áreas de plantio, assegurando a ausência de plantas com riscos fitossanitários, interrompendo o ciclo de produção para evitar o fortalecimento de pragas como o bicudo do algodoeiro.
Os cotonicultores são lembrados pela Adapec da obrigatoriedade de realizar o cadastro das propriedades produtoras até 15 de janeiro para a primeira safra e até 15 de março para o algodão safrinha, conforme estabelece a legislação vigente.
Na safra 2022/2023, foram cadastrados junto à Adapec cerca de 6,3 mil hectares de área de plantio, distribuídos nos municípios de Mateiros, Dianópolis, Campos Lindos e Tocantínia.
Cleovan Barbosa ressalta a importância do controle do Bicudo do Algodoeiro, destacando que os adultos dessa praga, besouros com coloração cinza ou castanha e comprimento de 3 mm a 7 mm, infestam as lavouras desde o início da emissão de botões florais até a colheita. Se não for controlado, o bicudo pode causar perdas significativas, podendo chegar a até 70% da produção.
Com o encerramento do vazio sanitário, os agricultores têm a oportunidade de iniciar o plantio com a garantia de que a Adapec está vigilante, contribuindo para uma safra mais saudável e produtiva. O sucesso do setor depende do comprometimento de todos os envolvidos, desde os produtores até os órgãos reguladores, para assegurar uma produção de algodão de alta qualidade no Tocantins.